O princípio do fim (a 1ª derrota)
Não, este não é (ainda) um daqueles posts muito em voga por aí, onde candidatos a nostradamus, prevêem tudo e mais alguma coisa: do futuro da ração para as galinhas ao formato das tabletes de chocolate. Mas tem, reconheça-se, algo de premonitório:
A contratação de Carlos Azenha pelo Portimonense assinou a guia de marcha do clube algarvio em direcção à II Liga. Se já estava com a corda na garganta, agora deu o pontapé no banquinho e pendurou-se de vez.
No final, a culpa nem será exclusivamente do treinador (?) Azenha, que vai fazer toda a segunda volta. As responsabilidades deste regresso inglório e triste são de quem não conseguiu mais do que um plantel mediano e, pior, garantiu a extraordinária proeza de fazer regressar o clube à I Divisão ao mesmo tempo que impedia a cidade, a região e o clube de, juntos, desfrutarem o momento, lutando por prolongá-lo.
(declaração de interesses: gosto dos clubes algarvios e gosto ainda mais quando eles jogam na I Liga)
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actualização de 7 de janeiro de 2010
Aí está, sem surpresa, a 1ª derrota de Azenha. Equipa sem rei nem roque, futebol de pontapé para a frente, soluções de antologia como aquela de colocar Pedro (lançador de medalhas) Silva a organizar jogo. Enfim. Mas a culpa, como escrevia a 30 de dezembro, data em que foi publicado o texto de cima, não é exclusivamente deste simulacro de treinador. É de quem o foi contratar. Sabe-se lá para quê e a conselho de quem.