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Vem aí o Grande Prémio da China, para trás ficaram já 3 corridas da temporada 2014 e a Fórmula 1 continua a fazer caminho irregular onde o menor dos ruídos nem sequer é aquele novo zumbido dos carr..." /> F1 2014 à distância (2 – ruídos, campeonatos e chicotadas psicológicas) - Variação Contínua - Record

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F1 2014 à distância (2 – ruídos, campeonatos e chicotadas psicológicas)

15 Abril, 2014 765 visualizações

Vem aí o Grande Prémio da China, para trás ficaram já 3 corridas da temporada 2014 e a Fórmula 1 continua a fazer caminho irregular onde o menor dos ruídos nem sequer é aquele novo zumbido dos carros que nos chega filtrado pela emissão tv. Ainda assim, esse ruído, ou melhor, a falta dele, tanto pode escandalizar os muito milhões que nunca ouviram, ao vivo e a cores, uma corrida de F1, como criar uma barulheira tal que as equipas até já prometeram “estudar” uma fórmula para abrir as goelas aos 1.6 V6 turbo híbridos. Essa espécie de pecado da F1 é coisa de somenos, pormenor ou “fait-divers, como queiram, se comparada por exemplo com as limitações ao consumo de combustível ou as diferenças de andamento no pelotão.

A Ferrari, por exemplo, achou que os 34 segundos, em média*, que a separam da Mercedes podem ser resolvidos trocando o director da equipa. Saiu o sr. Domenicali e entra, já neste fim de semana de 18 de abril, o sr. Marco Mattiachi, mais habituado a funções de CEO da Ferrari nas regiões Ásia/Pacífico ou Estados Unidos. O facto de ter de “aprender” a F1 não travou a escolha de Montezemolo mas, e se quisermos ser básicos, esta chicotada psicológica mais parece a troca do chefe da oficina pelo… chefe de vendas. Em teoria, o rendimento dos F14 T de Alonso e Raikkonen dependerá sempre dos pilotos e da forma como ajudarem os engenheiros a desenvolver o carro, mas não deixa de ser curioso o discurso de Domenicali quando justifica a saída com a necessidade de “agitar e mudar a bem da equipa”. Coisa um pouco futebolística, convenhamos.

As mexidas na Ferrari são, afinal, uma das faces da mesma moeda. E esta vale pelo domínio da Mercedes face à concorrência, tão evidente e categórico que a hierarquia determinou até agora dois campeonatos diferentes. Lewis Hamilton e Nico Rosberg podem oferecer espectáculos idênticos aos do Bahrain, mas fazem-no “em casa”. Lá atrás, muito atrás, vêm os outros. Que até podem discutir posições entre si e oferecer também corridas muito boas como a que foi disputada na pista de Sahkir.  Sucede que antes desse momento incensado por todos tivemos um longo bocejo na Malásia e a dúvida passa por saber qual é a tendência de 2014. Com ou sem mais ruído, continuaremos a ter duas competições ou os carros com motores Renault e Ferrari conseguem aproximar-se dos Mercedes? Seria surpreendente, esotérico mesmo, se a chegada do tal sr. Mattiachi tivesse resposta para a questão.

 

*Austrália — Alonso, 4.º, ficou a 35,284 do vencedor, Rosberg; Malásia — Alonso, 4.º, ficou a 35,992 do vencedor, Hamilton; Bahrain — Alonso, 9.º, ficou a 32,595 do vencedor, Hamilton.

Para não ficarmos só por palavras, eis um top para embelezar o post. É um top como qualquer outro.