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Nos últimos 20 anos assistimos a acidentes graves na F1, uns mais espectaculares do que outros, mas todos eles, até mesmo o deste domingo 5 de setembro de 2014, tiveram denominador comum: não se pe..." /> A fronteira do aleatório - Variação Contínua - Record

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A fronteira do aleatório

7 Outubro, 2014 833 visualizações

Nos últimos 20 anos assistimos a acidentes graves na F1, uns mais espectaculares do que outros, mas todos eles, até mesmo o deste domingo 5 de setembro de 2014, tiveram denominador comum: não se perderam vidas.

Estas duas décadas sem drama tiveram custo demasiado elevado, cobrado em Ímola, naquele fim de semana de maio de 1994, mas talvez só um sacrifício daquela dimensão tivesse o poder de influenciar a mudança de alguns dos fundamentos de uma corrida de carros – a segurança, a protecção máxima possível dos pilotos. Foi ali, com Ratzenberger e Senna da Silva que acabou o tempo em que era pedido aos talentos que entrassem para uma corrida como os gladiadores entravam na arena – saudando os que estavam vivos para os ver lutar e morrer.

Infelizmente, as inevitabilidades estatísticas “dizem” que a morte só está à espera de uma oportunidade para regressar à F1, sabendo nós que a competição automóvel integra risco superior a quase todos os outros desportos. E esse risco, que é o da própria vida, só faz sentido se for minimizado até à fronteira do aleatório. No domingo, a fronteira tinha uma grua no local onde deveria estar uma barreira de pneus.