danos colaterais
A Malásia perde dois aviões comerciais em cerca de 6 meses, morrem 537 pessoas.
No primeiro caso, a falta de vestígios, mesmo depois da super-operação de busca, permitiu todas as teorias e nenhuma. Já incluindo rapto por seres de outro planeta.
Desta vez foi tiro e queda. 298 vítimas civis e uma espécie de show-off tão explícito nos pressupostos quanto o ataque às torres gémeas.
Obama corta negócios com a Rússia e Putin, em guerra com a Ucrânia, aponta o dedo ao vizinho no abate, ali mesmo ao lado, do segundo Boeing 777 da Malaysia Airlines.
Israel, bombardeada pelo Hamas, que governa o estado palestiniano, mantém os escudos anti-míssil em alerta máximo e ao mesmo tempo convoca tanques e infantaria e invade território na faixa de Gaza.
O Iraque desapareceu, a Síria também, há não sei quê de um califado entre esses dois. O Irão está desorientado, o Egipto idem e a Jordãnia reza para que a coisa não alastre.
A europa, boa a velha, ou está de férias, ou conta os dias para estar. Dizem que as praias de Portugal são das melhores do Mundo, o vinho e a gastronomia idem, o povo nem se fala.
É verdade que há um pequeno “oh-tio-oh-tio” que envolve um banco de um daqueles países do Sul, aqueles mandriões, mas é coisa que não impede uns mergulhos, umas margaritas.
Seja. A partir daqui será sempre a piorar.