O intensómetro
De pouco importam as razões para o longo período de inactividade deste blog. Falar em falta de inspiração ou em preguiça, ou nas duas ao mesmo tempo e somadas a muitas outras, não apagaria o essencial: 67 dias sem um post é muito tempo. Adiante, que o regresso é o que verdadeiramente interessa. E regressar sob a inspiração do intensómetro acaba por ser auspicioso.
Ainda por catalogar na escala do intensómetro, muito por força de não conhecermos essa mesma escala, está a curiosidade à volta do cronómetro. Ao que tudo indica, iniciado em momentos diferentes em Penafiel e no Porto. A agitação criada permite acreditar que se trata de discussão intemporal, do género “o que é o tempo?” Bom, o tempo é o que fazemos com ele. Uns, por exemplo, usaram-no para chegar a um resultado de 3-1 depois de estarem a perder. Outros usaram-no para chegar a 3-2 depois de estarem a perder.
No fim, pois ganhando os dois, um deles… perdeu. E agora, que perdeu, entende que o cronómetro deveria ter sido iniciado em momento idêntico. Entende e bem, uma vez que esse entendimento está na lei. Já não se entende a ameaça em estilo “se não ganharmos nós, pois para o ano jogamos com os juvenis e os juniores,não queremos saber”. Mas se é essa a ideia, talvez fosse melhor apostar nuns quantos curiosos que seriam escolhidos no facebook. Desvalorizar por desvalorizar, escusava era de fazê-lo com a formação. É importante, crucial, excelente e, em simultâneo, algo descartável que pode ser utilizado para diminuir ou achincalhar uma competição?