Star Wars
Trocar mais uns níveis de “Call of Duty: Ghosts” ou o mais recente episódio de “Masters of Sex” por um post não é coisa muito recomendável. Mas a figuração tem muito por onde caminhar e vale a pena fazer um pouco desse caminho. E não é sequer necessário utilizarmos a Millenium Falcon, mesmo sabendo que esta nave tripulada por Han Solo e pelo co-piloto wookiee, Chewbacca, podia atingir os 1050 km/h em voo na atmosfera terrestre.
Chegar perto da galaxy far, far away, onde, long time ago, a Aliança e o Império cruzaram armas exige, ainda assim, conhecimentos. E é por isso que a figuração pode ser patética, pode ser uma chatice, um entrave, uma impossibilidade, até. Em Star Wars, o bem e o mal, esse oposto que até pode ser ténue, estão bem definidos. Anakin Skywalker, cavaleiro Jedi, cede ao lado negro da Força e torna-se Darth Vader, o executor do Império. Antes dessa trágica opção, nos tempos de juventude, Anakin não resistiu aos encantos da princesa Amidala e juntos conceberam… Luke Skywalker. Um dos inúmeros ícones da space opera criada por George Lucas é exactamente a luta, com sabres de luz e sem eles, entre Luke, o filho, e Darth Vader, o pai. O bem e o mal, ganhando o primeiro, claro, mas com custos incalculáveis.
Tal como acontece com alguns críticos de cinema que ignoram a BD, nunca a prezaram e depois destilam ódio quando a figuração passa para o cinema, também o desconhecimento de códigos e significados deste pode descambar para a patetice. Misturar Vader, Luke Skywalker, Cristiano Ronaldo e Zlatan Ibrahimovic é apenas um exemplo. Haverá outros, muitos outros.
Que diabo de post é este?, perguntarão alguns dos visitantes. Mais ainda quando a selecção nacional venceu a Suécia com um golo de Ronaldo? Em boa verdade não há resposta para estas dúvidas. Sucede apenas que nem a Suécia é o Império, nem Portugal a Aliança. E em Estocolmo o melhor mesmo é não contar com os inseparáveis 3PO e R2-D2. Há-de estar frio e podem ficar com os circuitos afectados.
