Apertem os cintos
Avançamos para Outubro deste ano da graça de 2013, mas o título deste post não tem directamente a ver com eventuais aumentos de impostos, agora que vem aí o OE para o próximo ano. Até podia, vá, agora que acabou o circo das “autárquicas” e alguma da má moeda, como dizia em tempos o nosso PR, alguma da má moeda, escrevia, foi simplesmente pulverizada. Nada que impeça a continuação das rotundas, das negociatas, das “empresas” municipais, enfim, desse mundo de pequenos poderes, não maiores tiranetes e respectivos serventuários.
Adiante, pois, que as “famílias” aumentaram os níveis de poupança, que é como quem diz: não gastaram o que não tinham. O défice, esse, não alinhou pela tendência e vá de chegar aos 7,1 no primeiro semestre. Hum? Economês? Também aqui? Ok, pronto, deixemos lá os 14 mil milhões de euros que é preciso honrar em 2014; deixemos então a governança local deste novo País em tons rosa e vermelho; deixemos as leituras políticas para experimentados bonecos televisivos. Ou outros, bem melhores no aspecto e no discurso.
Avançamos para Outubro e do quentinho de início de Outono não saimos, por muito que estes dias andem chuvosos, cinzentos, nebulosos, peganhentos, mesmo. Veja-se a extraordinária Liga, que ainda só tem 6 jornadas e já anda muita gente “short in ammunition” na guerra com/dos árbitros. Pénaltis sim e pénaltis não, golos em off-side, enfim, “business as usual”. Mas há por aí sinais que mais parecem tags mal desenhadas numa parede, quando o que pretendiam era o grafitti de qualidade. Hum?! Ah, pois isto vai assim tipo codificado e com pouco ou nenhum sentido? Passemos então aos factos:
O FC Porto joga pouco, mas ganha quase sempre. E quando ainda não está a ganhar pode acontecer que um médio ofensivo atropele um adversário e apareça o evidente, como não?, pénalti. A verdade é que a defesa Helton, Danilo, Otamendi, Mangala e Alex Sandro é a melhor do campeonato.
O Sporting joga o que não sabe, coisa fantástica por tão paradoxal. Montero continua “on fire” e as defesas ainda não o perceberam. Depois há por ali um misto de comer a relva e imediata indigestão da mesma, o que complica, e muito, a coisa.
O Estoril joga bem. Tem um treinador inteligente e esse é detalhe que não deve, nunca, ser minimizado.
O Benfica joga muito pouco, é incompetente, como lembrou o presidente no final do empate com o Belenenses. Uma defesa com Máxi Pereira esgotado e Cortez atarantado diz algo sobre essa incompetência. Da outra, ou de outras, pois entre o mestre da táctica e algumas decisões de arbitragem venha o diabo e escolha.
Mas tudo isto é capaz de não fazer sentido. O melhor é deixar já o comentário:
