— ler mais..

Kimi Raikkonen pode ser muita coisa, até profissional duvidoso e piloto em final de carreira, como lhe chamou Cesare Fiorio, antigo director-desportivo da Ferrari entre 1989 e 1991. Pode eventualme..." /> — ler mais..

Kimi Raikkonen pode ser muita coisa, até profissional duvidoso e piloto em final de carreira, como lhe chamou Cesare Fiorio, antigo director-desportivo da Ferrari entre 1989 e 1991. Pode eventualme..." /> F1 2013 à distância (4 – ritorna il campione) - Variação Contínua - Record

Variação Contínua

Voltar ao blog

F1 2013 à distância (4 – ritorna il campione)

12 Setembro, 2013 675 visualizações

Kimi Raikkonen pode ser muita coisa, até profissional duvidoso e piloto em final de carreira, como lhe chamou Cesare Fiorio, antigo director-desportivo da Ferrari entre 1989 e 1991. Pode eventualmente ser conhecido por “flying finn”, embora esse título faça muito mais sentido se aplicado a rapaziada como Ari Vatanen, Hannu Mikkola, Juha Kankkunen ou Tomi Makkinen, todos eles incomparavelmente melhores ao volante de um carro de ralis. Mas as aptidões de Raikkonen para o WRC contam zero neste regresso à Ferrari onde, em 2007, conquistou o único título de campeão do Mundo e curiosamente o último inscrito no currículo da equipa italiana.

Com o campeonato de 2013 praticamente entregue a Sebastian Vettel, a animação dos últimos tempos ficou essencialmente por conta das mexidas no line-up da Red Bull, Toro Rosso e agora da Ferrari, com implicações na Lotus. O pelotão de 2014 perde Mark Webber; subsistem dúvidas sobre o futuro de Felipe Massa; Daniel Ricciardo entra na “casa mãe” e abrem-se duas vagas: na Toro Rosso e na Lotus.

A agitação significa antes de mais que grelha de 2014 terá composição bastante diferente da actual. Mas as diferenças não se esgotam no alinhamento das equipas, ou até na expectativa portuguesa quanto ao nome de quem fará companhia a Jean-Eric Vergne na Toro Rosso. Convém lembrar que a F1 vai ter novos motores, o que obriga necessariamente a novos carros, pelo que a lógica da Ferrari na contratação de Raikkonen acaba por fazer sentido. Não tanto pelas qualidades do finlandês no diálogo com técnicos e engenheiros — Alonso é reconhecidamente mais eficaz nesse domínio –, mas porque toda a experiência será pouca num ano de novidades para toda a gente e onde o factor/piloto vai ganhar importância. Sai Massa para entrar o último… campione.

O sr. Fiorio pode imaginar que Raikkonen só é conhecido por Iceman pelos cubos de gelo que coloca nos drinks. Mas a Ferrari não estava em condições de trocar os 8 anos e as 11 vitórias de Felipe Massa por um “jovem”. Até para puxar por Alonso.