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 É irresistível não pedir emprestado o título de uma das aventuras de James Bond imaginadas por Ian Fleming. No tempo da Guerra Fria seria impossível um Mundial de Futebol na pátria do comunismo, e..." /> From Russia With Love (e de Viena também) - Variação Contínua - Record

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From Russia With Love (e de Viena também)

3 Dezembro, 2010 691 visualizações

 É irresistível não pedir emprestado o título de uma das aventuras de James Bond imaginadas por Ian Fleming. No tempo da Guerra Fria seria impossível um Mundial de Futebol na pátria do comunismo, essa espécie de ameaça ao mundo ocidental que caiu aos pedacinhos de tijolo, pedra e cimento em Berlim.

A Rússia vai organizar o Mundial de 2018. Ainda bem. Faltam 8 anos, 13 estádios  e 2 mil milhões de euros a preços de dezembro do ano da graça de 2010. Portugal e Espanha falharam a candidatura, tal como Inglaterra, Bélgica e Holanda. Lá mais para a frente, a uns inimagináveis 12 anos de distância, fica o Mundial do Qatar, por ora apenas um “power point” com animações 3D mais fraquinhas que qualquer trailer de um vídeojogo.

A Península Ibérica tem coisas mais importantes para tratar. Como pagar o que deve e criar emprego que ajude, afinal, a pagar o que deve. Claro que na visão do sr. Madaíl, foi o poder do dinheiro e o Abramovich que fizeram a FIFA escolher a Rússia. Talvez agora, que ficou esgotada a hipotética “importância” do sr. Madaíl, seja a altura para dar o lugar a outro. De caminho pode levar também o sr. Laurentino Dias, um apenas péssimo sec. Estado do Desporto.

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André Pina Cabral prossegue em tal estado de graça que nem o velhinho “Championship Manager” (agora “Football Manager”) seria capaz de replicar. Foi interessante observá-lo, aos pulos de contentamento pelos 2.º e 3.º golos de Falcão.

 Num cenário idêntico ao de Tóquio, onde o FC Porto, depois de Viena, foi ganhar a Intercontinental (na altura Taça com “naming” Toyota) ao Peñarol com golos de Fernando Gomes (parecido com o 2.º de Falcão) e Madjer, este em registo “suspense” da bola a deslizar devagarinho, devagarinho sobre o gelo até passar a linha de baliza. Ah!, falta dizer que este FC Porto é, por esta altura, caso muito sério na Europa.