Pensar com os pés (ter pésamentos)
“Antes, só pensava com os pés. Mudei e hoje penso com tudo, com os pés e com a cabeça.” Fábio Coentrão mudou e entende essa mudança como essencial: “Faltava-me isso para ser um jogador de futebol e, atualmente, posso dizer que sou um jogador de futebol.” Repare-se que nem sequer diz… “um bom jogador de futebol”. E poderia dizê-lo que ninguém seguramente o levaria a mal.
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Se pensarmos bem, pensar com os pés não é propriamente fácil. No futebol, por exemplo, é essencial, embora apenas aplicável nos relvados. Se alguém pensar com os pés quando estiver a preparar ou a gerir uma época, a coisa complicar-se-á e pode mesmo roçar a catástrofe. Seguramente. Deixo uma pergunta de resposta múltipla como simples exemplo:
— Qual destes clubes não preparou a época com os pés?
a) FC Porto
b) Benfica
c) Sporting
d) Todos
e) Nenhum
f) Consultar classificação actualizada da Liga ZonSagres
* Screenshot de “Halo Reach”, exclusivo da Xbox 360. Eis um bom motivo para deixar de pensar com os pés e começar a pensar com as pontas dos dedos das mãos. Dos resultados saberemos mais tarde, aqui.
