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O Marítimo treinar-se no Seixal não é crime nenhum. Podia até ser normal. O clube da Luz diz que se trata de um mero tratamento de reciprocidade. Mas Benfica e Marítimo deviam ter pensado um pouco ..." /> — ler mais..

O Marítimo treinar-se no Seixal não é crime nenhum. Podia até ser normal. O clube da Luz diz que se trata de um mero tratamento de reciprocidade. Mas Benfica e Marítimo deviam ter pensado um pouco ..." /> Não havia necessidade disto - Lado B - Record

Lado B

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Não havia necessidade disto

12 Maio, 2015 791 visualizações

O Marítimo treinar-se no Seixal não é crime nenhum. Podia até ser normal. O clube da Luz diz que se trata de um mero tratamento de reciprocidade. Mas Benfica e Marítimo deviam ter pensado um pouco mais nas leituras que seriam feitas do ato e evitado um contacto tão próximo quando o jogo do título pode realizar-se na última jornada entre ambos. Mais, depois segue-se a final da Taça da Liga. O chavão da mulher de César aplica-se aqui na perfeição. Chega a ser um comportamento estranho da estrutura encarnada, hoje muito profissional e competente. Fica mesmo por perceber se há aqui uma provocação aos portistas, impedidos de se treinarem na Camacha pelo Marítimo de forma feia há pouco tempo. Quando se fala de colinhos e quejandos, a seriedade deve ser levada mais… a sério.

Também não havia necessidade de novo episódio Lopetegui-Jesus. A novela já vai longa e não dignifica nenhum dos treinadores. Ainda que o mais grave do discurso do espanhol não sejam, acredito, as considerações sobre a personalidade de Jorge Jesus. Esse é um problema do técnico do Benfica, que se poderá defender da forma que melhor entender. Perigoso é diminuir a eventual conquista encarnada e ligá-la só às arbitragens. Lopetegui poderá não saber o que foi o Apito Dourado, mas deviam explicar-lhe.

 

Benfica e Marítimo podiam e deviam ter evitado este episódio do Seixal


Os três grandes portugueses têm dificuldades em respeitar-se e não poucas vezes os fatores externos são usados para justificar insuficiências próprias. No futebol de um país em crise, onde os clubes são obrigados a promoções para tentarem encher as bancadas, minar a credibilidade das vitórias alheias não é a melhor forma de fortalecer a Liga. Há hoje muita gente que não sai do sofá porque não acredita no que se passa em campo. Benfica, FC Porto e Sporting dão-lhes razão para isso.