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Manter ou não Jorge Jesus à frente do Benfica após o final do campeonato é uma das grandes questões que se coloca hoje no universo encarnado. O técnico está há seis épocas na Luz, já ganhou muito, ..." /> Vence a continuidade ou o cansaço - Lado B - Record

Lado B

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Vence a continuidade ou o cansaço

18 Março, 2015 776 visualizações

Manter ou não Jorge Jesus à frente do Benfica após o final do campeonato é uma das grandes questões que se coloca hoje no universo encarnado. O técnico está há seis épocas na Luz, já ganhou muito, já perdeu muito, mas inegável é que deixa uma marca muito forte no clube mesmo que a ligação termine no final da temporada. Amado e odiado, Jesus merece, pelo menos, o reconhecimento de que, com Vieira, recuperou a imagem de um emblema ganhador. Poderia ter feito mais?

É a grande questão que se coloca a Luís Filipe Vieira e seus pares e complicada de digerir. Merece outro tempo, mais espaço, profunda análise. Afinal Jesus ganhou muito e aproximou a águia dos dragão. Mas há também quem lembre que nunca se gastou tanto na história do clube. E foi muito.

Record revela que a renovação só será possível se Jesus garantir a revalidação do título. Uma decisão sensata de Vieira. Mais uma. Entre a continuidade e o cansaço, nova conquista e consequente derrota do rival FCPorto pode dar ao veterano técnico um novo ânimo. Os métodos do treinador motivam críticas internas e externas, mas que serão facilmente rebatidas se acrescentar ao currículo nova conquista do campeonato. Conseguida perante forte investimento portista… fará toda a diferença.

Jesus tem na imprensa vários defensores oficiais que não se cansarão de lhe louvar os méritos nos próximos tempos. Mas não será isso que levará à decisão. Parece óbvio que o técnico gostava de continuar. E que Vieira equaciona a hipótese. No entanto, há a questão do salário milionário, o investimento na equipa da próxima época, o cansaço de alguns elementos da estrutura encarnada e a habitual chantagem dos rivais a que agora se junta até o Barcelona. No final, será tudo muito mais simples.

Texto publicado na versão impressa a 17 de março de 2015