— ler mais..

SPORTING DEIXOU DE ACREDITAR EM DOMINGOS. E VICE-VERSA. O DIVÓRCIO ACABA POR SER TÃO LÓGICO COMO INESPERADO. Já se tinha percebido que o idílio, sempre bonito no início de uma relação, já não seria..." /> — ler mais..

SPORTING DEIXOU DE ACREDITAR EM DOMINGOS. E VICE-VERSA. O DIVÓRCIO ACABA POR SER TÃO LÓGICO COMO INESPERADO. Já se tinha percebido que o idílio, sempre bonito no início de uma relação, já não seria..." /> Lá se foi mais um projeto - Lado B - Record

Lado B

Voltar ao blog

Lá se foi mais um projeto

14 Fevereiro, 2012 846 visualizações

SPORTING DEIXOU DE ACREDITAR EM DOMINGOS. E VICE-VERSA. O DIVÓRCIO ACABA POR SER TÃO LÓGICO COMO INESPERADO.

Já se tinha percebido que o idílio, sempre bonito no início de uma relação, já não seria festejado no Dia dos Namorados, mas após as juras de amor do presidente, nada fazia prever que o divórcio chegasse de forma tão abrupta. Nem Domingos o esperava diga-se, ele também com culpas no cartório e larga contribuição para a degradação do casamento. Se a separação chegou por conversas com o FC Porto ou mau ambiente no balneário como defendem os leões, se por nova paixoneta da SAD por Sá Pinto, vai depender do ponto de vista na análise dos factos. E facto é que falhou mais um projeto do Sporting, acabando novo treinador por ver indicada a porta da rua sem a época cumprida. Triste sina leonina.

Personagem mais chamuscada no caso? Godinho Lopes. A defesa que fez do técnico no dia anterior não se coaduna com a atitude tomada. Das duas uma, ou não manda nada e a solução lhe foi imposta ou, pior, disse o que disse como estratégia. Venha o diabo e escolha. Terá de se explicar.

Com esta medida o Sporting impõe o primeiro falhanço a Domingos. Após o brilharete em Braga, apesar do campeonato medíocre e da ridícula eliminação na Taça da Liga, o técnico estava na final do Jamor e presente na Liga Europa. Ou seja, com legitimidade para acreditar na conquista de, pelo menos, um título em época de estreia. E apesar da estúpida espera – mais uma – no aeroporto, as bancadas ainda não lhe pediam a cabeça em uníssono. Logo, a razão foi mesmo um divórcio de ideias entre Duque, Freitas e Domingos, os três homens em volta de quem, até ontem, girava o futebol. Sendo assim, provavelmente a decisão acaba por ser positiva. Porque é impossível levar uma equipa a bom porto quando não remam todos para o mesmo lado. Só com toda a estrutura – dirigentes, treinadores e jogadores – focada nos objetivos os leões poderão chegar a algum lado. E é histórico que a corda parta pelo lado mais fraco.

A aposta em Sá Pinto não deixa de ser natural. É o símbolo mais amado pelas claques, deve serenar os ânimos até final da época e este não era momento para ir ao mercado à procura de treinador. E Ricardo, por razões óbvias, não podia dizer que não.