Defesa de Bruno Alves…
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Uma das particularidades do Record Online é a propalada gestão de comentários às notícias que publicamos. Ao longo do embate entre Benfica e FC Porto o volume dos mesmos foi crescendo e no final da partida a festa de uns contrastou com a azia de outros. É sempre assim e, até aqui, nada de novo. Uma das figuras mais visadas foi Bruno Alves. O capitão portista esteve em noite agitada e foi alvo das mais diversas críticas. Contudo, a corrente de ódio (que até já chegou ao popular FaceBook) daqueles que acham que o central portista deveria perder lugar no grupo de Queiroz no Mundial por ser agressivo deixou-me à beira de um ataque de nervos.
Porque é esta tacanhez que me faz confusão no nosso futebol. Aqueles que deixam acusações graves ao capitão do FC Porto são os mesmos que, lá no íntimo, adoravam vê-lo jogar com a camisola do seu clube. Um jogador aguerrido, que nunca vira a cara à luta e que está sempre no sítio certo, dê por onde der, é um garante de que a Seleção Nacional vai ter guerreiros na África do Sul.
Não conheço pessoalmente o Bruno Alves, nem sou visita da casa dele, por isso estou completamente à vontade para falar sobre o tema. No Estádio Algarve apareceu meio transtornado e, obviamente, houve material de facto para ver cartão vermelho antes do apito final, mas o árbitro não decidiu desse modo. Problema deles… Agora dizer que um jogador que nunca se furtou a nada na defesa dos emblemas que representa (e a sua Seleção), não merece ser tratado desta forma. Se não fossem Bruno Alves, Jorge Costa, Fernando Couto, Petit, Raul Meireles, Costinha, Maniche, Paulinho Santos, Oceano, Paulo Sousa, Paulo Bento e outros “lutadores”, se calhar a nossa equipa nacional tinha um registo histórico ainda pior…
