Não se perde nada com a saída de Lucho
A notícia da saída de Lucho Gonzalez está longe de ser uma surpresa.
O FC Porto fez mais um grande negócio, conseguindo limpar o jogador mais caro da sua folha salarial.
Portanto, nada ou pouco se perde com a sua saída e ganha-se o suficiente para um homem passar o resto dos dias no Tahiti, tal como o Paulo Gaugin mas a pintar a manta de outra maneira.
Para muitos amigos meus portistas (por incrível que pareça tenho muitos e bons), há algum tempo que “El Comandante” andava, como se diz aqui pelas terras nortenhas, a meter nojo.
Na parte que me toca custa-me ver um jogador de qualidade a lutar contra a natureza. Era o que estava a acontecer com um Lucho já sem velocidade e que passava muito tempo escondido.
Mas o grande problema não era o rendimento apenas médio do argentino mas o facto de estar a tapar um lugar a um jogador jovem, como é o caso, na minha modesta perspetiva, de Quintero, um predestinado da bola.
No entanto, nem tudo fica resolvido no FC Porto pois Paulo Fonseca continua empenhado em jogar com dois médios recuados. Se não mudar o chip, as coisas vão continuar soluçantes e até pode acontecer que mesmo os meus amigos mais radicais em relação a Lucho venham a ter saudades do argentino que perfumou os nossos relvados.
Quero crer também que está não será a última venda do FC Porto antes do fecho do mercado.
Estejam atentos a Mangala e/ou a Jackson.
