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Jesus mais perto do triplo KO que Vitória da redenção

19 Novembro, 2015 1053 visualizações

 

Sábado há dérbi de novo.

JJ está mais perto do triplo KO que Rui Vitória da redenção.

O Sporting joga em casa e entra com a confiança de duas vitórias sobre o velho rival, uma delas bem anafadinha.

Jorge Jesus, é bom que se repita, não trocou o Benfica pelo Sporting. JJ foi rejeitado pelo Benfica e escolheu o Sporting.

Só quem não conhece esta velha raposa do nosso futebol é que se pode surpreender com esta arriscada aposta.

Ao ir para Alvalade, JJ apenas tinha garantidamente a ganhar o chorudo salário com que foi contemplado. E, sabe-se agora, um camarote de luxo em Alvalade como bónus.

Mas ele gosta mesmo é deste tipo de desafios. Pode não ser o melhor treinador do mundo e provavelmente não foi ele a inventar a tática mas JJ é só como JJ, apesar de um dia lhe terem chamado o Cruyff dã Reboleira (até porque já tinha havido um em Marvilla).

Atente-se que estamos a falar do homem que trocou o Antonius pelo Mário só porque a técnica que lhe fazia as madeixas trocou de cabeleireiro.

Para perceber melhor Jorge Jesus é preciso mergulhar um pouco no seu percurso como treinador e recuar pelo menos até ao ano de 1993, quando, graças à intervenção de Grancharov, médio que jogava no Farense e que era amigo de Stoichkov, conseguiu um mês de estágio junto do Barça de Cruyff. Com este treinador aprendeu o princípio básico, ou seja, o de que só ficam na memória as equipas que jogam ao ataque para o espetáculo, que podem perder algumas vezes mas têm sempre mais hipóteses de ganhar mais. Mas não se ficou para aí no exórdio da nova atividade, tendo feito ainda um périplo pela América do Sul, para sentir o perfume do futebol brasileiro e do argentino. Esteve no River Plate, Boca Juniors, Corinthains, S.Paulo e Palmeiras.

Quando foi contratado pelo Benfica – e estou a seguir "A vida de Jorge Jesus", de Miriam Assor e Manuel Catarino -, JJ anunciou que ia pôr o Benfica a jogar o dobro. Em seis anos, ganhou 3 campeonatos e podia ter ganho 5 e levou o Benfica a duas finais da Liga Europa. O preço que custou para se desvincular do Sp, Braga, 700 mil euros, foi muito inferior ao valor da indemnização de Quique Flores, 1,5 milhões de euros. Foi, por isso, uma contratação muito barata e bastante lucrativa.

O filho de Elisa e Virgolino não é apenas o grande símbolo do Bairro da Falagueira. O "Carinhas" ou "Cabeças" representa hoje o pior pesadelo dos treinadores que em Portugal o têm por adversário.

O resto é conversa.