— ler mais..

José Mourinho classifica-o como “o mais chato dos jornalistas portugueses” e tem razão. Trindade Guedes, o repórter TG, era um cão que não largava o osso, ao serviço da Rádio Renascenç..." /> — ler mais..

José Mourinho classifica-o como “o mais chato dos jornalistas portugueses” e tem razão. Trindade Guedes, o repórter TG, era um cão que não largava o osso, ao serviço da Rádio Renascenç..." /> Mourinho fala de um magnífico “Chato” Trindade Guedes - Bola na Área - Record

Bola na Área

Voltar ao blog

Mourinho fala de um magnífico “Chato” Trindade Guedes

12 Outubro, 2015 1211 visualizações

José Mourinho classifica-o como “o mais chato dos jornalistas portugueses” e tem razão. Trindade Guedes, o repórter TG, era um cão que não largava o osso, ao serviço da Rádio Renascença, para a qual conseguiu muitas cachas e exclusivos.

Os chamados jornalistas de referência, que nunca deram notícias mas conseguem fazer carreiras na mesma, não gostavam muito dele. Chamavam-lhe “básico” mas muitas vezes foi à sua cola que conseguiram fazer qualquer coisinha.

Na parte que me toca, sempre fui um fã do Trindade, que conheci logo que me iniciei nestas vidas e de quem tive sempre amizade e reconhecimento. Passamos muitas horas juntos em esperas a dirigentes, quer na Liga, quer no FC Porto.

Foi, portanto, uma honra para mim ter sido convidado a escrever qualquer coisa sobre o TG no livro de homenagem escrito pelos meus amigos Elvira Rodrigues, uma historiadora de Matosinhos, e Germano Almeida, um grande jornalista e uma das melhores pessoas que conheci nestas vidas, agora de regresso à Liga de Clubes.

Neste livro, Pinto da Costa e Luís Filipe Vieira falam também do TG, o tal “chato” que também os mordeu, num tempo em que o jornalismo desportivo não tinha tantas barreiras e vivia mais dos contactos com os protagonistas que com os spin doctors que os clubes entretanto foram contratando.

O TG tinha um registo próprio e sobretudo um grande amor pela arte. Nasceu para isto.

Aqueles que o conheceram e mesmo os que não gostavam dele, estão, por isso, convidados para na próxima sexta-feira estar presentes na apresentação do livro que fala do Homem e do Repórter, de um grande exemplo de um jornalismo entretanto desaparecido mas cuja memória de certo modo nos aquieta nestas longas noites de inverno.

Obrigado, TG, por tudo o que aprendi contigo. Como Homem e Repórter.