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Apesar do prejuízo de 40,7 milhões do último exercício, houve aumentos na administração do FC Porto. Pinto da Costa passou a ganhar a “brutalidade” de 840 mil euros/ano e contribuiu co..." /> O buraco do FC Porto - Bola na Área - Record

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O buraco do FC Porto

22 Outubro, 2014 1806 visualizações

Apesar do prejuízo de 40,7 milhões do último exercício, houve aumentos na administração do FC Porto. Pinto da Costa passou a ganhar a “brutalidade” de 840 mil euros/ano e contribuiu com metade para os cofres do Estado, o que correspondeu a um aumento de 30%. Há quem possa considerar isto um escândalo mas eu não. Pinto da Costa a ganhar menos que um marreta qualquer do plantel é que é um escândalo. Não há dinheiro que possa pagar a sua genialidade. Mas PC é PC. Cadê os outros? Quanto aos outros, Reinaldo Teles e Adelino Caldeira ganharam 479 mil euros brutos enquanto Fernando Gomes em apenas 3 meses ganhou 82 mil euros. A administração da SAD portista custou 2,9 milhões de euros. O não é nada comparado com os valores de empresas que estão aí a um passo da falência, como a PT e alguns bancos bem conhecidos.

Na apresentação destes números negativos, Fernando Gomes, que como presidente da Câmara Municipal do Porto foi o mentor da construção da chamada Cidade do Dragão, sublinhou que se as vendas concretizadas após o Mundial tivessem sido incluídas neste balanço, as contas podiam ser mais equilibradas. Isso não sabemos pois nunca se sabe o que é preciso descontar em comissões mas vamos admitir que sim, que o buraco financeiro seria bem menor. Gomes teve, porém, o pudor de não tentar inverter com este argumento uma situação negativa para uma posição positiva, de lucro…

O que todos sabemos é que agora que os bancos fecharam as torneiras os nossos maiores clubes estão completamente expostos e se não faturarem forte na venda de jogadores ficam sempre à beira do desastre.

Claro que nada disto é importante para os adeptos. Só as vitórias interessam. Mas talvez um dia até aqueles que tiram à dispensa para ir à bola sejam confrontados com a dura realidade. Como nos aconteceu há poucos anos, quando o engenheiro foi estudar filosofia para Paris.