Fanny, quem não gosta de ti?
Há algo que me inquieta. Sempre que falo no programa “A Casa dos Segredos”, o meu interlocutor responde quase sempre isto:
– Sei o que se passou mas desculpa: não vejo o programa.
Ou isto:
– Tu vês essa m…?
Não vou digo que sou um fiel espectador pois continuo cliente do Tempo Extra mas cá em casa é sem dúvida o programa mais popular. O meu estado normal é distraído ou então absorvido mas já sei quem é a Fanny. A miúda de Oliveira de Azeméis está longe de ser um supermodelo mas enquadra-se perfeitamente dentro dos padrões MILF que os portugueses tanto apreciam, sobretudo desde que as permanentes deixaram de ser moda.
A Fanny é, ao que se diz, a grande candidata ao triunfo na Casa. Pelo menos sabe o nome de três países sul-americanos e sob os edredons revela técnicas prometedoras. Para além do mais, é uma rapariga simpática, fofa e o respetivo pai usa bigode.
De borla, em horário nobre, a Fanny tem ainda feito propaganda à U. D. Oliveirense. Não é que o clube de Oliveira de Azeméis tenha de algo modo feito algo no sentido de cavalgar esta onda. O orgulho que a Fanny revela no clube da sua terra talvez se explique com o facto de ter vivido tanto tempo fora dela. Aconteceu-me o mesmo quando vivia em Lisboa em relação ao Leixões. Nessa altura via mais jogos do meu clube do que agora, que vivo a poucos quilómetros do estádio.
A Oliveirense deve um obrigado à Fanny mas provavelmente anda muito ocupada com a campanha de Fernando Gomes…
Quanto a Hermínio Loureiro, confesso o meu espanto por ainda não o ter visto na plateia a apoiar a embaixatriz de um concelho com grande potencial e que sempre recebeu mais do que deu aos seus emigrantes (seja na Suíça, seja naquela país sul-americano para onde exportamos o Magalhães).