Tiques de grandeza no Portugal medieval
A jornada 4 já revelou alguns preocupantes tiques de grandeza.
No FC Porto-V. Setúbal, o primeiro golo surge na sequência de uma dupla falta não sancionada: uma sobre um jogador portista, na lateral, e outra à entrada da área, provocada por Beluschi, que entrega a bola a Moutinho para o tiro fantástico.
No Benfica-V.Guimarães, confesso a minha miopia crónica mas parece-me ter visto dois penáltis mal marcados.
No Paços de Ferreira-Sporting, o jogo apenas vira porque um jogador do Paços é expulso, num momento em que era público e notório que o árbitro tinha exagerado na amostragem de cartões amarelos aos jogadores da casa.
É o costume, dirão. Todos diferentes e todos desiguais.
Grandes são grandes e o resto é folclore neste país que em termos futebolísticos continua na Idade Média, ou melhor, num verdadeiro sistema feudal, onde os suseranos gozam à brava com os seus vassalos.
Por essas e por outras vou gastando o meu tempo livre apreciando momentos como este, em Leça do Balio:
