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Hermínio Loureiro – aqui numa foto de família com os árbitros e Vítor Pereira – saiu da Liga como entrou: com dignidade. Eu sei que este é um artigo com pouca procura nas prateleiras d..." /> HERMÍNIO FEZ BEM AO FUTEBOL - Bola na Área - Record

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HERMÍNIO FEZ BEM AO FUTEBOL

31 Março, 2010 1189 visualizações

Hermínio Loureiro – aqui numa foto de família com os árbitros e Vítor Pereira – saiu da Liga como entrou: com dignidade. Eu sei que este é um artigo com pouca procura nas prateleiras da mercearia que é o nosso futebol. Conheci-o nas bancadas do velhinho e saudoso Mário Duarte, onde, na bancada, perto da tribuna de imprensa, costumava ver os jogos do Beira-Mar. Não sabia quem ele era e lembro-me de termos uma conversa franca sobre as condições dos nossos estádios e tudo o que havia para fazer. Reencontrei-o mais tarde quando se candidatou à Liga e verifiquei mais uma vez o seu entusiasmo e o seu empenho, vindo já tarimbado com uma passagem bem sucedida pela secretaria de Estado do Desporto. A Liga teve finalmente um presidente que não vinha do “futebol profundo” e rapidamente se percebeu que a equipa de Hermínio Loureiro quanto mais não fosse ia purificar o ambiente. A tentativa foi boa e não se pode dizer que falhou. O já ex-presidente da Liga deixa uma nova competição, deixa a Liga arrumada financeiramente e com instrumentos ao nível da comunicação institucional que nunca teve. Deixa também na Liga o seu braço direito Tiago Craveiro, inevitável secretário-geral na equipa que Fernando Gomes está a formar. Quanto aos árbitros, HL teve paciência para aturar Vítor Pereira e deu-lhe sempre confiança. Ficou por concretizar o projecto da profissionalização – o que está em marcha é apenas uma cortina de fumo… – mas criaram-se as bases para uma mudança de paradigma. Os árbitros nunca tiveram condições tão boas de trabalho, embora ainda falte muita coisa nesse capítulo. Bem se pode dizer, portanto, que o único problema deste mandato de Hermínio Loureiro foi a disciplina. Foi Ricardo Costa. Não acho. Ricardo Costa não demitiu Hermínio Loureiro. Ricardo Costa apenas mexeu demasiado no lodo. Provavelmente, e insconcientemente, também ele foi siderado pelo fedor que se liberta quando tal acontece.