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Já o escrevi aqui várias vezes: não tenho paciência – acho até que deviam ser proibidos – para os “programas de análise à jornada”. Os tais que não dão os resumos dos golos ..." /> Honores liga - Record

Honores liga

Palavras de António Oliveira

14 Outubro, 2013 0

Já o escrevi aqui várias vezes: não tenho paciência – acho até que deviam ser proibidos – para os “programas de análise à jornada”. Os tais que não dão os resumos dos golos e das melhores jogadas, limitando-se a tentar demonstrar, com recurso a repetições e mais repetições em “slow motion”, os erros dos desgraçados dos árbitros.

Pois bem, o novo programa no qual estão António Oliveira, Toni e Manuel Fernandes é diferente – ou não estivessem lá três figuras do futebol português – e podem ouvir-se coisas bem interessantes. 

No de ontem, domingo 13/10/2013, António Oliveira disse o seguinte: “No FC Porto ninguém falou do fora de jogo no golo do Atlético Madrid porque estão todos proibidos de falar das arbitragens.” Questionado sobre o motivo para tal proibição, explicou: “É que a UEFA não brinca com essas coisas, são logo multados e bem multados.”

Pergunta seguinte: “então porque não fazem o mesmo na Liga portuguesa?”

Resposta: “a isso não vou responder”…

Sobre o tema “como tratar assuntos de arbitragem” não tenho mais nada a acrescentar, cada um tire a sua conclusão (embora me pareça que só pode haver uma).

No mesmo programa também foi explicado, por Oliveira e Rui Santos, como é comandada a Seleção Nacional. Fiquei satisfeito por saber algumas coisas mas, sinceramente, quando ouvi os presentes dizerem que com Carlos Queiroz é que era, perdi a paciência.

Por último, uma pergunta para os que consideram os árbitros todos uns vendidos e “feitos” com o sistema: Perante o erro de Rui Patrício no Portugal-Israel, alguém acha que o guarda-redes estava comprado? 

 

 


Cardozo, Jackson ou Montero?

10 Outubro, 2013 0

Já o defendi aqui: não devem comparar-se coisas de valor semelhante. Quando se comparam dois, três ou quatro jogadores de Top, a discussão costuma terminar como no início com cada um a defender o seu gosto, nada mais. Cardozo (Benfica), Jackson (FC Porto) e Montero (Sporting) – escritos por ordem alfabética – são todos bons, cada um com características diferentes.

Na altura escrevi em relação aos três avançados desse momento, Cardozo, Liedson e Falcão. Reconhecendo mérito aos três, compraria o Falcão com o dinheiro do euromilhões para colocar no meu clube – como já perceberam, ainda não ganhei esse prémio e o colombiano está no Monaco.

Agora, entre os matadores dos grandes da atual Liga, gosto mais do Jackson mas Montero ganha pontos a cada jogo e não sei se lá mais para a frente não vou mudar de opinião, até porque só vi quatro ou cinco jogos do avançado do Sporting.

Não consigo é arriscar qual dos três vai ser o Melhor Marcador da Liga? Não arrisco um palpite mas aceito os dos leitores. 

Quem vai ganhar a Bota de Ouro do Record no final da época:


Cardozo, Jackson ou Montero?

Obviamente, quem aposta em Lima, Derley (Marítimo), Luís Leal (Estoril), Mazzou (V. Guimarães) ou qualquer outro, também pode dar um palpite.

Aviso, quem acertar não recebe qualquer prémio, isto é apenas para entreter, mas terá direito a ver o bom palpite reconhecido no final da Liga.

Correr pelo presidente

9 Outubro, 2013 0

Felizmente o campeonato parou. Felizmente parou e só regressa no dia 27. É uma chatice não haver futebol no fim-de-semana mas, perante o estado atual das coisas, finalmente parou. Não gosto da forma como esta Liga está a correr. Estou a perder a paciência para, a cada jornada, se falar mais dos árbitros do que das grandes jogadas, dos golos, do futebol.

O facto dos dois candidatos (os assumidos) estarem a praticar um futebol distante do desejável leva a isto. Uns perdem pontos por causa dos árbitros, outros não perdem tantos pontos porque têm uma super defesa, digo eu, e por causa dos árbitros, segundo os rivais. Não há paciência para isto e, por falta da mesma, resolvi aproveitar o fim-de-semana de folga para descansar do futebol.

Vi apenas um jogo e não gostei. Não gostei porque a minha equipa perdeu mas não foi só por isso – quando merece perder admito bem as derrotas e não me desculpo com os árbitros. Sinceramente, já esperava esta derrota. O Estoril, com menos um dia de descanso do que um adversário com outros argumentos – pelo menos devia ter a obrigação de os mostrar – não teve pernas para um Benfica que joga muito pouco por estes dias.

Antes que me esqueça, e para os leitores habituais não pensarem que ignorei esse aspeto, o Benfica teve precisamente a mesma atitude do FC Porto, semanas antes, e não aceitou jogar na 2.ª feira. Desta vez foi ainda pior para o Estoril, pouco habituado a esta sobrecarga de partidas, pois tinha jogado fora, na Rep. Checa, e ainda o fez quase uma hora com um jogador a menos.

Vi o jogo como adepto, o que não é a mesma coisa de quando estou a trabalhar, e nessa condição até gostei da prestação da minha equipa. Bateu-se bem e, mesmo a jogar com dez homens, vi o Estoril com a atitude de sempre, enquanto teve pernas. Isto frente a um Benfica a jogar muito pouco, salvo pelo pontapé monumental de Cardozo, já depois de Lima ter falhado um penálti daqueles que, por ser bola na mão, “ficam ao critério do árbitro.” Vi o Maxi ser expulso – e bem – quando já o vi continuar em campo por coisas piores. E vi o candidato ao título a queimar tempo no final e a ter a sorte do seu lado, no centro-remate de Evandro que não entrou por pouco.

Acabou o jogo, ganhou o Benfica e continua tudo na mesma. E escrevo isto porque houve quem me garantisse que se os encarnados não vencessem não continuava tudo na mesma, facto impossível de confirmar, obviamente.

No final, fiquei a pensar: se o treinador do Benfica fosse outro o Rodrigo estava na equipa B e o Ivan Cavaleiro tinha sido titular contra o Estoril? Bom, adiante, isto foi apenas um pensamento.


Depois do jogo, fiquei também espantado ao ver Luisão a dizer que correram pelo presidente. Não fazia mais sentido dedicar a vitória aos adeptos? Então e o treinador? Depois de uma semana de grande especulação, com muita gente a garantir a saída de Jesus em caso de novo contratempo, o capitão dedica a vitória ao presidente?

Se eu fosse adepto do Benfica, podia fazer dessas declarações outra leitura: se dedicam ao presidente é porque não estão com o treinador… Claro, o que acabei de escrever pode ser visto como uma critica infundada ao clube mas essa possível leitura, parece-me, tem tanto cabimento como dedicar a vitória ao presidente.

Outro presidente em destaque, já após o fim-de-semana, foi Pinto da Costa. O super dirigente do FC Porto foi homenageado pela Câmara de Gondomar. A ideia de entregar a medalha de ouro ao líder portista partiu de Valentim Loureiro, em tempos seu adversário na 1.ª Liga, quando comandava o Boavista. Pinto da Costa é o presidente com mais títulos no mundo. Se fosse homenageado pela Câmara do Porto ou até pela FPF eu percebia. Pela Câmara de Gondomar já não percebo.

Enquanto um presidente recebe uma vitória, dedicada pelo capitão, e outro recebe uma medalha municipal, o terceiro presidente do país, em termos futebolísticos, prepara a sua primeira grande deslocação à casa de um dos rivais. O Sporting, com um Montero que os defesas adversários não conseguem acompanhar, vai ao Dragão na próxima jornada, a tal só daqui a quase três semanas. Em caso de vitória, os leões passam para a frente na Liga. Parece-me que, para bem da Liga, se a equipa de Leonardo Jardim não perder, o campeonato será muito mais interessante mas, como as coisas estão, já fico satisfeito se for um jogo sem erros de arbitragem, ganhe quem ganhar.

Começou a dança dos treinadores. Contra as principais apostas, o primeiro a cair não foi Costinha ou Abel Xavier. A primeira chicotada atingiu José Mota e o Vitória de Setúbal já apresentou Couceiro como sucessor. Acho injusto para Mota, capaz de trabalhar com um dos plantéis mais baratos da Liga, mas acredito que com o novo técnico o Vitória não desce, tal como não descia se Mota ficasse.

Obviamente, a maioria dos adeptos já aposta para onde irá José Mota e, a confirmar-se, o Paços vai facilmente deixar de ser candidato à descida nas casas de apostas.

Outro treinador a mudar de ares foi Porfírio Amorim. Depois de deixar de ser adjunto de Abel Xavier no Olhanense, já está novamente na 2.ª Liga e no Trofense. Mal vi a notícia lembrei-me das fantásticas entrevistas rápidas no final dos jogos do Trofense de 2010/11, quando a equipa da Trofa falhou a subida à 1.ª Liga na última jornada. Cada jogo sem vitória era por culpa dos árbitros porque a sua equipa era a melhor de todas, dizia. Desta vez parte no último lugar e fico curioso em relação ao que vai conseguir fazer.