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Muita tinta tem sido gasta com a transferências de Garay do Real Madrid para o Benfica, englobada no negócio Coentrão. Confesso que também eu cavalguei a espuma dos dias e aqui mostrei o meu espan..." /> — ler mais..

Muita tinta tem sido gasta com a transferências de Garay do Real Madrid para o Benfica, englobada no negócio Coentrão. Confesso que também eu cavalguei a espuma dos dias e aqui mostrei o meu espan..." /> Bola na Área - Record

Bola na Área

Caso Garay: toda a verdade

30 Setembro, 2011 0

Muita tinta tem sido gasta com a transferências de Garay do Real Madrid para o Benfica, englobada no negócio Coentrão.

Confesso que também eu cavalguei a espuma dos dias e aqui mostrei o meu espanto face à discrepância entre o valor declarado pelo presidente do Real Madrid (12,5 milhões de euros) e o declarado pelo Benfica (5,5 milhões).

Mas afinal nem sequer há aqui gato escondido com rabo de fora.

É tudo muito simples de explicar.

Garay – que se está a revelar uma belíssima contratação – custou efectivamente 5,5 milhões de euros ao Benfica. Mas o Benfica apenas ficou com 50% dos seus direitos desportivos. É fácil deduzir que contabilisticamente o Real Madrid não mente quando diz que vendeu o jogador por 12,5 milhões, sendo necessário descontar aqui as comissões e os prémios de assinatura.

O próprio Benfica, embora em nota quase de pé de página, informou oficialmente que terá direito a 50% de uma futura venda do jogador, o que é só uma forma de dizer que apenas comprou metade dos direitos desportivos do central argentino que tem uma cláusula de 20 milhões de euros à responsabilidade quer do Benfica quer do Real Madrid.

Posto isto, penso que chegou a hora de acabar com as dúvidas.

Anedotas, orgias e coisas politicamente correctas

Comecemos pela anedota. Depois de ter dito que os benfiquistas iam estar a torcer pelo Zenit, o luso-venezuelano Danny imitou o sr. Chàvez nas palhaçadas e foi urinar junto à bandeirola de canto a seguir ao golo que marcou ao FC Porto. Vá lá que não estava lá a brigada do anti-doping.

Quanto às orgias, é curioso como o “caso das orgias” de Castelo Branco, a melhor gajo de Portugal, tem passado ao do chamado jornalismo de referência e dos telejornais, sendo remetido para as revistas cor-de-rosa e para os programas da manhã, onde ontem pude apreciar a solidariedade de Goucha para com o nosso pretenso rei, ou rainha, do jet-set ou lá o que seja isso. Há um processo em tribunal que envolve uma figura de grande impacto público e o que fazem os tais jornalistas de referência: ignoram-no e aplaudem mais um traque da ERC. Parece que ainda não perceberam que se o CM vende mais de 120 mil jornais por dia, dez vezes mais que alguns desses jornais de elite, é porque vai de encontro ao interesse dos leitores sem fazer juízos de valor ou deitar-se de barriga para o ar à espera das cócegas de um prémio de jornalismo.

Politicamente correcto é hoje, no nosso futebol, apoiar a candidatura seca-tudo-à-sua-volta de Fernando Gomes à presidência da FPF, arrastando consigo da Liga para a FPF também o tal presidente do CA que não conseguiu evitar um levantamento de rancho na arbitragem nacional, num momento em que o patrocinador da Taça da Liga foi proibido de operar em Portugal pelos tribunais. Quem por aqui anda sabe que aprecio o estilo de Gomes mas confesso que este processo não me parece muito saudável, com os clubes ditos profissionais, os mesmos que continuam só a dar prejuizos e que têm ordenados em atraso, a comandarem um processo que devia ser bem mais abrangente, sendo aberto às competências e não propriamente aos  grilos falantes e aos lambe-botas do costume.

Politicamente correcto é também considerar-se que a justiça funcionou com a prisão de Isaltino Morais, o tal autarca que já estando condenado foi eleito pelo povo de Oeiras. Se o povo é soberano, porque lhe tiram o soberano só por causa de uma continha na Suiça quando o mesmo conseguiu construir cinco fontes luminosas, 13 pavilhões, 12 piscinas e um jacuzi, uma pista de cabazinhos e organizou uma feira medieval?

Anedota é, voltando ao principio, os Gatos Fedorentos não realizarem um trabalho há dois anos e continuarem a sua vida alegremente a fazer anúncios, agora na companhia de Paulo Futre e do cada vez mais escaganifobético Markle. Gajos de esquerda a sério!

Se a RTP repete os programas com a Joana Amaral Dias de madrugada porque é que ela não tira a camisa?

Incrivelmente, a diferença entre o que o presidente do Real Madrid disse que o Benfica pagou por Garay e o que o Benfica jura que pagou continua sem ser explicado. Podiam apresentar a factura…

Dizem-me que Pinto da Costa não foi à Rússia porque estava no Dubai a tratar de negócios. Mas parece que será bem assim e que está por cá a acompanhar o filho Alexandre, que teve de ser operado a um pulmão.

O regabofe de Jardim, o Alberto João, continua. Vai ganhar de novo as eleições mas acredito que muitos madeirenses vão contribuir para que não tenha maioria absoluta. Ainda não perdi a fé na democracia, está visto, mesmo quando está em causa um político que conseguiu aparecer em cuecas na primeira página do “Tal & Qual”.

Quanto ao Sporting, foi anedota, está numa orgia de vitórias e Domingos voltou a ser um treinador de quem é polticamente correcto dizer-se bem.

E por aqui me fico, que já é tarde e encontrei finalmente um bom filme para ver no meio do lixo televisivo que nos servem de madrugada.

Interroga Pereira

28 Setembro, 2011 0

Dois empates e uma derrotas consecutivos não será dose?

Por que não inscrevemos o Walter na Champions?

Será que o Cardozo é que tinha razão?

Será o anticiclone do Açores?

O que é que vou pôr agora nos plasmas do balneário?

Estará o Antero muito chateado?

Quem será que me pode dar o número do Macaco?

Chuta-chuta está a fazer a diferença

Bruno César: depois de Nolito, dos seus pés tem saído não apenas potência mas também a diferença.

O brasileiro pode não ter um estilo muito bonito mas está a assumir-se como um Hulk mais pequenino e nos últimos jogos bem mais eficaz.

Mais uma fitinha de Mourinho

27 Setembro, 2011 0

É certo e sabido que o país está tecnicamente insolvente.

O que não sabia é que já está a ser vendido.

O BCP, um dos bancos portugueses que mais casos soma nos últimos anos, elegeu José Mourinho como sua grande figura promocional. Mas não só. Usurpou também os valores patrióticos e convida-nos a passar por um dos seus balcões, onde têm um fitinha para nos oferecer e quiçá um produto financeiro qualquer.

Quanto ao facto de Mourinho se considerar, neste anúncio, o melhor treinador do Mundo, ok, aceita-se. Ganhou algum direito à basófia.

João Bartolomeu: um artista português

26 Setembro, 2011 0

1, 2, 3…

Três treinadores após a sexta jornada. João Bartolomeu – um dos presidentes de longa duração do nosso futebol, para além de sua santidade, de Carlos Pereira e de Rui Alves – despediu o segundo treinador. Depois de Pedro Caixinha, Vítor Pontes. Chega a vez de Manuel Cajuda, que regressa a Leiria, onde fez um bom trabalho.

Bartolomeu pode e manda.

Ali por Leiria chamam-no “O Cigano”, o que normalmente é dito em tom quase elogioso, reportando as suas qualidades negociais.

Bartolomeu, o primeiro visado no Apito Dourado a isentar-se de qualquer culpa, apesar do telemóvel oferecido a um fiscal de linha, é uma das figuras do nosso futebol. Com um estilo a roçar o rústico, comanda um clube sem adeptos e que hoje nem em Leiria joga num estádio que custou milhões aos contribuintes portugueses, um desses estádios nascido com um Euro festejado com champanhe por José Sócrates e Carlos Cruz, hoje dois banidos da atualidade nacional, cada um pelas suas razões…

A verdade é que os anos passam, os treinadores também (e por vezes a grande velocidade) e ele continua firme e hirto. Inimputável. Mas divertindo-nos.

Entretanto, na ronda 6 aconteceu um episódio caricato em Olhão…

 

 Enquanto no Dragão Jorge Jesus desejou as boas-festas a Alvaro Pereira.

Jesus com risca ao meio…

25 Setembro, 2011 0

Sim, eu sei: já se disseram muitas piadas sobre os penteados de Jorge Jesus e Paulo Bento.

Mas este, francamente, tá o máximo!

Aceitando, agora, o repto de um leitor a propósito das qualidades e defeitos de Jorge Jesus…

O actual treinador do Benfica está longe de ser uma pessoa querida pela sua classe. Mas isso na minha perspectiva só abona a seu favor pois todos sabemos como o corporativismo funciona. Na classe dos treinadores, nas dos jornalistas, na dos árbitros, na dos estivadores e na dos azeiteiros.

JJ não é propriamente um outsider mas é claramente um treinador que não faz por ser simpático. Não é para isso que lhe pagam, eu sei.

Quanto ao mais, o seu currículo fala por si. Quatro anos a tirocinar no Amora, 5 no Felgueiras logo a seguir e a mostrar serviço. Só um treinador competente se aguenta tanto tempo num clube. No V. Setúbal, no V. Guimarães, no Belenenses e no Sp. Braga também esteve bem, mostrando ser um treinador capaz de potenciar estes clubes da zona euro. Também passou pelo U. Madeira e pelo Moreirense e no Estrela marcou pontos.

Portanto, currículo não lhe falta. Conheci-o sem grande profundidade sobretudo quando passou pelo Vitória de Guimarães e pelo Sp. Braga. Foi sempre uma pessoa acessível e simpática.

Dele diz-se muita coisa mas os maldizentes não valem como testemunhas.

Em suma, JJ pode não ser o melhor treinador do Mundo nos anúncios do Millenium mas continua a fazer o seu caminho. A sua teimosia venceu desde já resistências que iam surgindo no próprio Benfica. Ei-lo pronto de novo para encher o peito de ar e nos brindar com as suas tiradas. Gosto mais do Jesus politicamente incorrecto e não tanto de um Jesus a tentar controlar os seus impulsos. Só gostava mesmo de saber que tipo de mensagens lhe enviaram, em papelinhos, os adeptos portistas, mensagens que o seu adjunto João José (ei lá, outro JJ?!) entregou a um polícia… Será que alguém se meteu com o seu penteado?

Quanto às declarações de hoje de Jorge Jesus sobre as opções de Vítor Pereira, questionando a substituição de Kléber, enfermam de um erro de perspectiva: o treinador portista não jogou para o ponto ao abdicar do ponta-de-lança, jogou para os 3 pontos.

Empate no dragão com sabor a Outono (nem quente nem frio)

24 Setembro, 2011 0

À sexta jornada do campeonato, “a bola continua redonda”, o F. C. Porto e o Benfica empatam (2-2) e não houve intifada nem pedradas no charco.
Os rapazes da fita azul estiveram a vencer por duas vezes, mas a relva é escorregadia, Vítor Pereira sabe disso e até desabafa:”Sinto alguma desilusão”, diga-se, não com a sua equipa de dragões robustos, mas com as “forças externas” que regem o fenómeno futebol e a suas variáveis…ou dá vitória, derrota ou empate. Certo?!
Ora o treinador do F.C. Porto, Vítor Pereira, confessou que está habituado a ganhar, ou melhor, o “seu” F.C.Porto “faz tudo para ganhar”. É, pois, natural alguma desilusão após o empate (2-2) no Dragão, frente ao Benfica, rapazes da “luz” que um dia ainda vão ter de explicar melhor aquele apagão – e que, agora, não vem ao caso.
De olhos postos no relvado, salvo seja, vimos uma primeira parte em que dominou a equipa do F.C.Porto, um colectivo em campo que fez o Benfica reagir ao retardador à pressão dos azuis e à circulação de bola. O domínio notório da primeira parte do jogo pertenceu aos jogadores de Vítor Pereira, o próprio sublinhou, no Dragão,”estivemos sempre por cima e a criar situações, mas não foi possível materializar esse ascendente em golos”.Não será preciso dizer mais nada para quem viu “com olhos de ver” que o F. C. Porto “entrou melhor no jogo”,foi o “patrão”da primeira metade  do jogo e ao intervalo vencia com um golo, ao minuto 37, de Klébe. O golaço resultu de cabeceamento certeiro (piada: treino semanal com resultado após duzentas tentativas). Após o intervalo, o Benfica ouve “Jesus” e motiva-se para surpreender os dragões que acabam por abrandar o ritmo.
O Benfica chegou ao empate numa inspiração de Nolito e concretização de Cardozo. Gritado o golo!, eis que o F. C. Porto não se fica e responde de imediato com um golão de Otamendi. Foi de canto o “lance” do golo!
Convém frisar que Jorge Jesus “mexeu bem na equipa” ao apostar em Bruno César e Saviola. Com esta mexida, o Benfica passou a dominar mais o jogo e Gaitán, a oito minutos do apito final do árbitro, marcou o golo do empate. Quem viu diz que foi um “belo pontapé”, nessa altura tinha os olhos postos no pudim de laranja!
Por duas vezes a vencer estiveram os dragões, que perderam dois pontos (“o futebol é isto”!). Voltando à desilusão de Vítor Pereira, regista-se outro desabafo: “entrámos na segunda parte a sofrer um golo a frio, reagimos, fizemos o 2-1 e depois tivemos um período em que não conseguimos sair a jogar, num jogo de transições,
que se partiu, e acabámos por sofrer o golo do empate, que não traduziu o que se passou ao longo dos 90 minutos”.
Temos pena que o treinador do F.C. Porto sofra, até porque Vítor Pereira “sofreu de novo” quando viu “uma situação caricata, que foi transformar uma situação de vermelho directo em dois amarelos”. Já cá faltavam as críticas à arbitragem, como jogo não é jogo sem erros do árbitro, “Jorge Sousa não esteve ao seu melhor nível. O Cardozo devia ter sido expulso. Achei também que houve dualidade de critérios nos amarelos”.
Fim do jogo, as massas associativas regressam aos seus lares, de autocarro, metro, automóvel ou a pé, como lhes convier, mas com a certeza que “vai haver desforra” do empate. Dragões e águias voltam a jogo, ambas as equipas querem ganhar, com o próximo encontro previsto para o Estádio da Luz, resta escrever que há ainda muito campeonato pela frente para jogar.

UMA COLABORAÇÃO ESPECIAL DE MARIA ISAURA MAGALHÃES

ESTE TIPO DE COLABORAÇÃO ESPECIAL ESTÁ ABERTO A TODOS OS CLIENTES DE BnA. PODEM ENVIAR AS VOSSAS REFLEXÕES PARA eugeniokeiros@gmail.com

Entretanto, aconselho uma vista de olhos a este interessante site sobre arbitragem:

http://www.arbitrosportugal.com/

Benfica teve estrelinha…

23 Setembro, 2011 0

O tal lance entre Fucile e Cardozo!…

 

O FC Porto perdeu claramente 3 pontos.

Os dois que perdeu directamente.

E o ponto que deixou o Benfica ganhar.

A equipa de JJ teve estrelinha no Dragão. Levou uma banho de bola na primeira parte e foi salva pelo gongo.

Ainda no final da 1.ª parte, Fucile ainda tenta expulsar Cardozo mas o melhor que consegue é fazer-nos rir (ver vídeo acima)

O golo de Kléber – uma grande rotação e um golpe perfeito de cabeça…à Fernando Gomes – sabia ao pouco…

Mas o Benfica não morreu e Cardozo conseguiu inventar espaço na área portista e fez o empate. Que durou pouco.

Pensei que aí o FC Porto tinha o jogo ganho.

Mas Kléber lesionou-se e Vítor Pereira decidiu tirar da ação o seu melhor jogador – Guarín.

Pelo seu lado, JJ acertou. Saviola fez meio-golo, Gaitán o que faltava.

Recuperar duas vezes de de uma desvantagem no Dragão é obra. Por si só mostra-nos um Benfica que não desarma. Pode ter cometido erros no Dragão e pode ter vivido muito tempo sob pressão mas saiu de lá com um precioso ponto.

Vamos lá ver se o Sporting aproveita porque o Sp. Braga, esse, tenho a certeza que vai aproveitar.