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Olhos de ver

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Mundial (20.º dia)

1 Julho, 2010 505 visualizações

Finalmente… um dia de pausa. Soube bem descansar de tanto jogo de futebol, ainda por cima na ressaca da eliminação de Portugal que, mais uma vez, partiu para a competição cheio de esperança, mas foi forçado a despertar para a triste realidade: na actualidade, não há matéria-prima suficiente para sonhar com resultados por aí além.

Num primeiro (e breve) balanço ao que se tem visto na África do Sul, destaco:

– a fraca qualidade da maioria dos jogos. Tanto calculismo tinha de acabar por resultar em duelos muito tácticos e pouco emotivos, necessariamente com um número reduzido de golos.

– a necessidade, com carácter de urgência, de introduzir as novas tecnologias na modalidade. Depois de um começo com arbitragens seguras e sem erros relevantes, tudo se complicou com a chegada dos jogos a eliminar. A não validação do golo de Frank Lampard no Inglaterra-Alemanha e o fora-de-jogo de Tevez que passou sem devido julgamento aquando do 1-0 da Argentina sobre o México são deslizes que, seguramente, entraram para a história do futebol.

– o bom desempenho de Olegário Benquerença, a merecer, para já, a presença nos quartos-de-final da prova.

– o fim de uma geração dourada para conjuntos tão fortes quanto a Itália e a França. Experiência é algo bom e essencial, mas convém não exagerar.

– o falhanço genérico do futebol europeu perante os opositores da América do Sul. Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai somam metade dos países apurados para os quartos-de-final. Só falta o Chile para ser o pleno, mas como mediu forças com o “escrete” nos “oitavos”, era impossível ter os cinco representantes ainda em acção.

– a incapacidade do futebol africano se afirmar a jogar “em casa”. Com excepção do Gana, todas as outras nações saíram muito cedo da discussão. E pelo meio a África do Sul tornou-se o primeiro organizador a ser eliminado logo na fase de grupos.

– a inacreditável “performance” da paupérrima Nova Zelândia. Sem arte, nem engenho, ficou pela primeira fase, mas com o “pormenor” de não ter sofrido uma única derrota. Nem com a Itália!

– a certeza de que o argentino Lionel Messi continua a ser o melhor jogador mundial.

– o “nascimento” e/ou a confirmação de novos talentos. Eduardo e Fábio Coentrão são os representantes nacionais nesta lista.