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Lado B

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Milagres que se vão fazendo por cá

5 Abril, 2016 1380 visualizações

Texto publicado em Record Premium e na versão impressa a 16 de fevereiro de 2016

Justa e moralizadora. Eis duas palavras que se podem utilizar sobre a vitória do Benfica frente ao Zenit, equipa de investimento milionário que ontem caiu na Luz. Verdade que os russos jogavam contra o facto de estarem sem liga e logo com menos ritmo do que a formação portuguesa, mas não foi só isso que ajudou a esbater a enorme diferença de muitos milhões entre as equipas. Os clubes nacionais têm conseguido ao longo dos anos brilharetes na Europa que os milhões tentam evitar. Não há maneira de evitar o facto de sermos um país periférico, onde o investimento não abunda e com um mercado reduzido, que faz com que as somas libertadas para o futebol não se comparem a potências como as cinco grandes ligas europeias e a que outros aspirantes novo-ricos vieram juntar-se. Ontem foi com Jonas, descoberto a preço de saldo em Valencia, o inimitável Gaitán e o miúdo Renato que o Benfica enganou uma equipa onde jogam, por exemplo, ex-águias como Garay, Witsel ou o ‘rival’ Hulk. Não chegou. Ainda bem. Sabe melhor assim.

É óbvio que o apuramento está longe de garantido, mas ganhar sem sofrer golos na Liga dos Campeões é sempre bom. Obriga o Zenit a sair mais do que desejaria na 2.ª mão e potencia o momento mais forte do Benfica, as transições, jogando no erro do adversário. Razões de satisfação para Rui Vitória e toda a estrutura encarnada. E depois há os milhões da Champions. Vitais para a saúde dos cofres da SAD.

Estranho Salvio na bancada. O argentino foi convocado de surpresa com o FC Porto. Mereceu mesmo a entrada no clássico para tentar inverter a derrota. Foi chamado à conferência de antevisão do jogo onde disse que trabalhava para ser titular. Bancada? Algo falhou. Ou a comunicação chocou com as ideias do técnico, ou o físico. Tentar perceber o quê nos próximos dias.