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Ter Jorge Jesus no Sporting era há dias um sonho que poucos adeptos ousavam ter. O treinador bicampeão parecia inalcançável, sentado não na cadeira de sonho, mas na do clube que nos dois últimos an..." /> — ler mais..

Ter Jorge Jesus no Sporting era há dias um sonho que poucos adeptos ousavam ter. O treinador bicampeão parecia inalcançável, sentado não na cadeira de sonho, mas na do clube que nos dois últimos an..." /> #Benfica e #Sporting: Divididos até à primeira vitória - Lado B - Record

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#Benfica e #Sporting: Divididos até à primeira vitória

6 Junho, 2015 728 visualizações

Ter Jorge Jesus no Sporting era há dias um sonho que poucos adeptos ousavam ter. O treinador bicampeão parecia inalcançável, sentado não na cadeira de sonho, mas na do clube que nos dois últimos anos reinou no futebol português. Bruno de Carvalho descalçou a bota Marco Silva com um dos dois nomes que podia aplacar a ira leonina.


Só Jesus ou Mourinho conseguiam, de facto, levar a massa adepta a esquecer o treinador que acabara de terminar um jejum de títulos de sete anos e cujo nome foi cantado em uníssono para a varanda da Câmara de Lisboa. A operação foi de mestre e mesmo Vieira demorou a perceber que havia a possibilidade de perder Jesus.


Contratação de Jesus é vista como golpe de mestre. Justa causa de Marco uma lástima


Pena os leões não terem optado por um despedimento digno. Bruno de Carvalho perdeu uma excelente oportunidade de voltar a unir o clube. São poucos os que contestam a facada no rival com a contratação de JJ. Muitos os que se envergonham do comportamento com Marco Silva. O Sporting tem todo o direito de prescindir dos serviços do jovem técnico, mesmo tendo mais três anos de contrato. Já fazê-lo desta forma chocou os que defendem um clube de valores diferentes. São muitos os que estavam fartos das elites e croquetes. Mas sem que isso defenda a implementação da lei da selva.


Enquanto em Alvalade se canta vitória, na Luz é tempo de carpir mágoas e partir para um novo ciclo. Vieira é pressionado para responder à letra e contratar Marco, dando uma chapada ao rival, na esperança de que o jovem dê cabo da sobranceria do mestre. Mas a verdade é que esse não era o plano original, mas sim Rui Vitória. Se o fizer Vieira estará a decidir com o coração, a ceder a pressões e não a assumir as próprias convicções. Não há como morrer com as ideias em que acreditamos.