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No final do jogo e com a última por minha conta, sabendo de antemão que a comparação ao escriba habitual me impossibilitava brilhar, a grande preocupação foi o que valorizar. O título do Benfica? S..." /> Que trapalhada - Lado B - Record

Lado B

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Que trapalhada

28 Abril, 2015 805 visualizações

No final do jogo e com a última por minha conta, sabendo de antemão que a comparação ao escriba habitual me impossibilitava brilhar, a grande preocupação foi o que valorizar. O título do Benfica? Sim, está mais perto, o empate foi um bom resultado e os três/quatro pontos de vantagem podem ter aniquilado o dragão. Mas disso cuidariam o Magalhães, o Farinha, o Zé Ribeiro e muitos outros antes de o leitor chegar aqui. A falta de coragem das equipas? O clássico soporífero? O facto de o Benfica não ter jogado nenhum dos clássicos com a vitória como ideia base? Também isso seria abordado nas páginas interiores.


A arbitragem? Malandros que ganham e perdem títulos? Nem assim me safei. Jorge Sousa fez uma belíssima exibição, liderando a melhor equipa em campo e que alinhou com mais portugueses. Razão para estar quieto e deixar apenas o elogio singelo. Bons juízes, no futebol como na vida, dão pouco nas vistas.


Momento de maior frisson foi a pega de Jesus com Lopetegui


A fatura de Munique? Quase optei por esta. No fundo, o clássico teve duas equipas de comportamentos bem diferentes. Uma que podia mas não queria e a outra, cansada, queria mas não podia. Mas não é essa a bitola que se coloca às grandes equipas? Não tem o FC Porto um plantel rico e milionário quando à escala nacional? Se o Benfica não esteve mais tempo na Champions foi porque Jesus e seus rapazes foram incompetentes. Na liga vão na frente. Tirar-lhes mérito com Munique não seria justo.


À parte as duas oportunidades de golo, o momento que maior frisson causou na Luz foi a pega entre JJ e Lopetegui. Infelizmente, também aqui a coisa foi morna. Uma troca de palavras acesa de dois treinadores com problemas de expressão, que provavelmente se perderam na tradução. Valorizar algo que não ensina nada às crianças mas porque todos os homens já passaram também era de somenos. Desisti. Felizmente é o Alexandre que ocupa este espaço e me delicia com os seus textos. Escapei de boa.

 

Texto publicado na versão impressa de 26 de abril de 2015