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Ter Slimani é uma boa notícia para Marco Silva. É verdade que só hoje o argelino deverá regressar ao trabalho e não está com a equipa há cerca de um mês, mas ainda assim tê-lo no banco será melhor ..." /> Lutar com armas desiguais - Lado B - Record

Lado B

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Lutar com armas desiguais

8 Fevereiro, 2015 808 visualizações

Ter Slimani é uma boa notícia para Marco Silva. É verdade que só hoje o argelino deverá regressar ao trabalho e não está com a equipa há cerca de um mês, mas ainda assim tê-lo no banco será melhor do que contar apenas com Tanaka. O técnico leonino parte para o dérbi com 7 pontos de atraso e com uma equipa de tostões quando comparada com a do rival da Luz. Não é o primeiro em Alvalade e não será o último. O que o define é a qualidade que consegue dar ao futebol de quem tão pouco investe.

Mas se Marco Silva prepara novo dérbi, por exemplo, com uma defesa onde já só sobra Jefferson, o que dirá Rui Vitória, que perdeu um dos principais craques para o FC Porto? Não se queixa. Pelo contrário. Arrisca até que a equipa ficou mais forte. E joga para ganhar quase sempre, à exceção talvez, de quando se desloca à Luz, ao Dragão ou a Alvalade. Sim, porque aí a diferença é maior e não tão facilmente esbatida como quando “a batalha” é em Guimarães. Marco e Rui são dois bons exemplos do que é treinar em Portugal, em clubes difíceis e onde a exigência nem sempre está adequada às reais condições que lhes são fornecidas. Nem um, nem outro se queixam muito. São feitos de uma massa como há poucos por aí. Quando perdem e quando ganham. Faz toda a diferença.

Poucas loas recebe Petit, outro homem obrigado a usar gatos no lugar de lebres. O futebol do Boavista não justifica, de facto, grandes elogios. Pedro Martins ou Miguel Leal têm no Rio Ave ou Moreirense equipas dignas de mais atenção. Poderá ali o antigo craque do Benfica almejar a tão altos voos? Claramente não. Confesso enorme respeito pela forma como Petit agarrou o desafio. E se como tudo indica conseguir a permanência… merece uma estátua ao lado da pantera. Eu ajudo.

Texto publicado na versão impressa de Record de 4-02-2015