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Lado B

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O futebol tem destas coisas

24 Novembro, 2011 928 visualizações

SHAKHTAR MOSTRA QUE VÍTOR PEREIRA ESTÁ VIVO. O DRAGÃO TEM SETE VIDAS. A CAIXA DE CONFORTO? UM CONVITE AO ÓDIO.

Quando muitos torciam pela derrota do FC Porto na Ucrânia, esperando a queda de Vítor Pereira e o desmoronar de um edifício que assusta pelo tanto que fez a época passada, eis que o dragão revela a faceta de gato, bem conhecida na Europa, gastando uma das sete vidas com a importante vitória sobre o Shakhtar. Só poderá considerá-la fácil quem não viu o jogo ou desconhece o poderio da equipa de Leste, bem montada por Mircea Lucescu e com um naipe de brasileiros de fazer inveja a muita gente por esse Mundo fora.

Mantendo-se vivo na Champions, sendo agora necessário vencer o Zenit para confirmar a continuidade milionária, Pereira ganha novo alento. É verdade que a Taça de Portugal não passa de uma miragem, mas no fim-de-semana o técnico pode até passar a líder isolado. Vencendo em casa o Sp. Braga e beneficiando, por exemplo, de um empate na Luz. Já se viram coisas mais estranhas e isso faria as delícias dos portistas. Qual riria mais? Vítor Pereira, claro.

O Benfica estreia no dérbi aquilo a que decidiu chamar caixa de conforto. Nome pomposo para o que não passa de uma espécie de jaula em rede e acrílico para adeptos visitantes. Mais segurança? Talvez. Convite ao ódio? Certamente. Nunca vi na Luz nada que justificasse coisa assim, a não ser quando o clube encarnado decidiu colocar no 3.º anel a claque portista contra as indicações da PSP. Nunca houve num Benfica-Sporting problemas que o justificassem e o mais grave que se conhece é o assassinato de um adepto, com um very-light, mas no estádio do Jamor. Sendo um ato discriminatório – a seguir vão isolar-se os gays, as mulheres ou os judeus? – será, provavelmente, também um ato discricionário. Será que os adeptos do Feirense ou Rio Ave vão ter o mesmo tratamento? Será então pelas claques? Não estará o Benfica a esquecer-se de que foram vendidos em Alvalade 3.250 bilhetes a 22 euros cada. Não são todos ultras. Há pais e filhos que querem ver o jogo descansados. E que pagaram muito dinheiro para serem tratados como bons clientes. Não como portugueses indesejados. Não havia problemas e com esta medida já não há almoço de direções mas posições extremadas. Erro grave com prováveis custos futuros. Que fique por aqui é o que desejo.