— ler mais..

QUANDO ESCREVI QUE SÓ O MERCADO PODIA ABALAR O FC PORTO DEIXEI MUITOS LEITORES ZANGADOS. O COLOMBIANO MOSTRA O PORQUÊ Depois de muito se falar de arbitragens, túneis e quejandos, a época passada me..." /> — ler mais..

QUANDO ESCREVI QUE SÓ O MERCADO PODIA ABALAR O FC PORTO DEIXEI MUITOS LEITORES ZANGADOS. O COLOMBIANO MOSTRA O PORQUÊ Depois de muito se falar de arbitragens, túneis e quejandos, a época passada me..." /> A falta que faz um Falcão - Lado B - Record

Lado B

Voltar ao blog

A falta que faz um Falcão

22 Setembro, 2011 853 visualizações

QUANDO ESCREVI QUE SÓ O MERCADO PODIA ABALAR O FC PORTO DEIXEI MUITOS LEITORES ZANGADOS. O COLOMBIANO MOSTRA O PORQUÊ

Depois de muito se falar de arbitragens, túneis e quejandos, a época passada mesmo os mais ferrenhos benfiquistas e sportinguistas acabaram por reconhecer que o FC_Porto de Villas-Boas foi a melhor equipa portuguesa e mereceu o título reconquistado às águias. Essa foi provavelmente a mais saborosa das festas que levou adeptos aos Aliados, eles que ainda por lá andaram a festejar a Taça de Portugal, a Liga Europa e a Supertaça. Muita conquista que levou os adversários a engolir a superioridade, por muito que lhes custasse.

O patamar de excelência atingido e o naipe de craques à disposição de Vítor Pereira indicavam claro favoritismo no arranque para 2011/12. Escrevi que só mesmo o mercado podia atrapalhar o dragão, tal a capacidade de nomes como Hulk, Falcão e João Moutinho, os três pilares portistas, a que se juntava ainda James Rodríguez, um miúdo que é mesmo craque e vai dar muito que falar nos próximos anos. Deixei com a ideia muitos benfiquistas e sportinguistas indignados, mas acredito e reafirmo que as novelas com Fernando e o Incrível e a saída do ponta-de-lança colombiano foram mesmo o que voltou a equilibrar o futebol português. Claro que a saída de Villas-Boas também, não porque não reconheça valor a Vítor Pereira, mas porque a identificação do técnico da época passada com a equipa era química que não se via desde os tempos de Mourinho à dragão.

Só que ao venderem Falcão os portistas perderam o goleador dos grandes jogos. O homem que sabia jogar de costas para a baliza como poucos, que cabeceia como ainda menos, o avançado que ontem desfez o Gijon de Preciado e que fazia tridente arrasador com Hulk e James ou Varela.

Quer isto dizer que Kléber não presta ou que Vítor Pereira tem vida impossível? Claro que não. O futebol português ficou apenas mais equilibrado. A época passada o dragão estava noutro patamar e apesar da gritaria que vinha da Luz, os resultados deixaram tudo muito claro. Esta temporada as coisas podem ser diferentes. Há ainda muito por jogar, mas o clássico de amanhã começará a clarificar as coisas. Genes de campeão aparecem em jogos assim.