E se Hulk tivesse jogado mais?
Admito que uma das coisas que mais me fascina no povo português é a constante alusão ao “se”. Se não fosse isto, talvez acontecesse aquilo. Se fosse comigo tinha-lhe partido a cara e por aí fora…
Depois de uma exibição de luxo do regressado Hulk, já se levantaram algumas vozes em busca do tal “se”. O FC Porto podia ser campeão, o Falcão se calhar tinha sido assistido mais vezes e já tinha faturado 30 golos e outras apreciações do género.
A mim preocupam-me pouco estes dados e estas possibilidades. Para o bem ou para o mal esta é a justiça desportiva que temos e os arautos da lisura, que decidem o futuro de talentos como este ponta-de-lança brasileiro que caiu na nossa liga de modo quase milagroso, continuam a meter o pé na argola a torto e a direito. Mas há uma coisa que realmente me deixa irritado – devido à incompetência de meia dúzia, milhares perderam a oportunidade de ver um dos melhores executantes do futebol português em ação durante muitas jornadas.
Tendo em conta que a nossa principal liga já é fraca por natureza, afastar o “Incrível” foi mesmo um tiro no pé…
PS – Sven-Goran Eriksson é o novo selecionador da Costa do Marfim. Ainda não percebi bem o “lance”, mas prometo que em breve faço uma “entrada a pés juntos” sobre este “romance”. Não sei porquê, mas cheira-me que isto ainda vai sobrar para a Seleção Nacional…