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Claudia Futsal

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As escolhas de Braz

10 Novembro, 2015 639 visualizações

Uma convocatória raramente gera consenso e a lista do selecionador Jorge Braz para o Europeu de 2014 não foi exceção.


Após a presença na final em 2010, o grau de exigência aumentou e a margem de erro diminuiu. A eliminação pela Itália nos quartos-de-final, em 2012, deixou um sabor amargo e a sensação de que poderia ter sido feito mais. Por isso, este ano a exigência é maior e o ceticismo de alguns relativamente à convocatória também, levando a que a competência do treinador esteja a ser colocada em causa mesmo antes do início da prova.


Não me cabe a mim defender as opções de ninguém, mas creio que tudo tem uma justificação e, esperando que tudo corra pelo melhor, até encontro uma razão para os pontos que mais polémica levantaram.


– Questão Cardinal
A chamada do pivô Fernando Cardinal foi um dos pontos que mais comentários gerou. Pois bem, eu sou a favor. E porquê? Cardinal é o melhor pivô português, é um jogador com faro para o golo e que ainda no último Mundial demonstrou uma finalização letal.

Pois bem, a finalização foi uma das coisas que falhou no último Europeu. Sim, é verdade que este jogador fazia parte dos convocados, mas ainda assim isso não lhe tira valor.

O jogador está há alguns meses sem competição, mas a verdade é que tem sido acompanhado de perto pela equipa técnica, treinando-se sob a sua orientação. Tem falta de ritmo? É verdade, mas é um jogador habituado a este tipo de competições e com uma melhor reação à pressão inerente. Já para não falar que em situações extremas, é normal os treinadores apostarem em homens da sua confiança, que já estejam mais entrosados com a equipa e que conheçam bem os seus processos.

A chamada de 15 jogadores serve também para avaliar como é que o pivô se integra no grupo. Acredito que Jorge Braz sabe o que faz…
Se jogadores como Ré, Amílcar ou Tiago Brito mereciam também ser chamados? Não digo que não, mas compreendo a chamada de Cardinal.


– Equipa “velha”
Muito se tem falado da renovação do futsal português e há já alguns anos que se espera um rejuvenescimento da Seleção Nacional.
É certo que nos últimos anos têm despontado alguns valores no nosso país, mas também é verdade que esta poderá ser a última oportunidade de a geração de ouro do futsal nacional conseguir o almejado título para o nosso país.

Os jogadores mais velhos desta lista ainda estão ao mais alto nível nos clubes, e é aí que se vê verdadeiramente a sua forma. A idade não significa falta de qualidade, é até sinónimo de maior discernimento e maturidade. Espanha e Brasil, por exemplo, já conquistaram títulos com conjuntos que tinham uma média de idades superior.


Muitas mais foram as críticas apresentadas, como a escolha dos guarda-redes, etc.

Todos temos um pouco de treinador de bancada, eu própria tenho as minhas opiniões e também poderia fazer uma ou outra escolha. Há que esperar pelos resultados para que haja ou não razões para criticar, pois é fácil fazer escolhas quando não temos de ser nós a tomar as decisões.
Vamos desejar o melhor a Portugal e esperar pelo resultado final para aí tirarmos as devidas ilações, ficando assim com ou sem razão para criticar.


Linha Direta – in site jornal Record