— ler mais..

Quando se começou a preparar esta temporada e foram sendo conhecidos os reforços da equipa de futsal do Sporting, naquele que foi, muito certamente, o maior investimento alguma vez feito num plante..." /> — ler mais..

Quando se começou a preparar esta temporada e foram sendo conhecidos os reforços da equipa de futsal do Sporting, naquele que foi, muito certamente, o maior investimento alguma vez feito num plante..." /> Claudia Futsal - Record

Claudia Futsal

OPINIÃO – O que se passa Sporting?

13 Maio, 2017 0

Quando se começou a preparar esta temporada e foram sendo conhecidos os reforços da equipa de futsal do Sporting, naquele que foi, muito certamente, o maior investimento alguma vez feito num plantel no nosso futsal, muitos falaram numa super equipa.

Os prognósticos foram-se confirmando no campeonato e depressa fizeram esquecer a derrota na Supertaça (os leões tinham tido mais jogadores no Mundial). Contudo, nas grandes decisões algo falhou.

No ano em que se pretendia um triunfo inédito na UEFA Futsal Cup, o nome do Sporting entrou para a história da competição pelos piores motivos, ao sofrer a maior derrota de sempre numa final da prova (7-0 com o Inter Movistar).

Por cá já falhou em duas decisões, a Supertaça e a Taça de Portugal, dois objetivos que foram assumidos no início da temporada e que caíram por terra, aos pés do rival de sempre, Benfica.

Quer com o Inter Movistar, quer com o Benfica, ninguém pode dizer que a equipa não jogou bem (contra os espanhóis com mais erros e menor concentração), mas falhou. Não foi tão objetiva, tão acutilante como habitualmente. Os adeptos falam em mentalidade. O presidente Bruno de Carvalho diz que é preciso mais.

Mas afinal o que falhou? O que faz uma super equipa falhar no ‘mata-mata’? É certo que só no final se fazem os balanços e os leões ainda têm o título nacional para disputar. Contudo, há respostas a dar. E não é a nós, jornalistas, mas sim aos adeptos. Só esses devem ser importantes.

Opinião – O lado pior das pessoas

19 Dezembro, 2016 0

Não sei se é por estarmos próximos do Natal, de repente ficamos mais sensíveis ao que se passa à nossa volta. Confesso que hoje não me apetecia escrever sobre futsal ou futebol, depois de ver tudo o que está a acontecer no nosso Mundo, nomeadamente a tragédia humanitária em Aleppo
No entanto, eis que o ser humano me surpreende pela negativa, e dá-me outras razões para opinar sobre aquilo que ocupa o meu dia-a-dia: o desporto no meu Portugal.

Na tarde deste sábado a lesão grave de um jogador fez sobressair o lado melhor e o pior das pessoas. Estou a falar do lance que envolveu Bruno Graça e Mamadu Turé, no Benfica-Sporting da 11ª jornada do nacional de juniores, que se realizou no Pavilhão da Luz. Curiosamente, e apesar das imagens fortes, não foi a lesão que mais me impressionou.

O momento, de dor de um jovem travado com alguma agressividade, foi arrepiante, mas depressa se percebeu que o adversário não teve qualquer intenção, não só pela forma como tentou ajudar o colega ou por ter chamado assistência, mas também por ter pouco depois saído para o banco quase em lágrimas. Apesar de já serem rapazes crescidos, o escalão Sub-20, ou júnior, ainda é de formação. Ainda estão a crescer enquanto pessoas e atletas, apesar de tudo o que lhes é exigido por representarem determinadas instituições. E ainda sabem não misturar o clube com a amizade e o reseito pelo adversário.

As imagens que vi na televisão foram chocantes, mas os comentários que se seguiram nas redes sociais foram igualmente perturbadoras. Apesar de os comentários e opiniões na Internet terem a importância que se quiser dar, o que me incomoda é saber que há pessoas a pensar coisas tão aberrantes como que foi um ato premeditado ou capazes de partir para o insulto. Como é que se pode chamar assassino a um jovem por causa de um lance mas duro? E partir para insultos racistas? A sério???

Pior do que não se saber o que é o fairplay, é não se separar aquilo que a pessoa faz (ser jogador de X ou Y) do que é (um ser humano).

A culpa é (sempre) do árbitro

25 Abril, 2016 0

Num momento em que muito se fala dos ataques de que os árbitros são algo por parte de alguns agentes desportivos, nomeadamente dirigentes e treinadores, no futebol, um péssimo exemplo é dado pelas entidades competentes em outras modalidades. No futsal, o ‘caso’ do jogo entre Boavista e CS São João, interrompido devido à alegada falta de segurança, culminou numa decisão que teve tanto de insólita quanto hilariante.

A partida foi interrompida em outubro, entretanto o Conselho de Disciplina decide punir os dois clubes com pena de derrota e subtração de 4 pontos. Entretanto, uma nova decisão dá razão ao CS São João, até que, em abril, meio ano depois, o Conselho de Justiça decide ilibar também os axadrezados, mandar repetir o jogo e… abrir um processo à equipa de arbitragem.
Pronto, parece que afinal o culpado é o de sempre, o árbitro. Uma decisão tão óbvia que nem se entende como demora meio ano a ser tomada.

Apesar de em muitos casos se falar que o futsal é o parente pobre do futebol, não quero acreditar que aqui se trate de uma falta de respeito pela modalidade. Neste caso há, isso sim, uma clara falta de respeito pelo trabalho da equipa de arbitragem ou uma tentativa de resolver à pressa uma situação que já devia estar solucionada há muito, muito tempo.

Não percebo como se demora meio ano a chegar a esta conclusão. Já no desporto Rei, tem sido muitas vezes colocada em causa o tempo que se demora a tomar uma decisão, veja-se por exemplo o tempo que demorou a haver uma decisão relativamente ao ‘caso Slimani’.

Mais grave ainda, é que neste período houve três decisões diferentes. Será que alguém vai tentar averiguar o que aconteceu? Serão apuradas responsabilidades? Ou vai ficar tudo assim como se nada se tivesse passado de errado?