A pré-época
Com este blogue em “modo de férias”, sinónimo de descanso, o seu autor confessa que tem seguido a pré-época com um desinteresse ocioso. Não se espanta por isso nem com as goleadas frente às equipas de cozinheiros nem com os resultados mais sofridos frente a verdadeiras equipas treinadas por verdadeiros mestres da táctica. Há bofetadas que, está visto, também podem ser dadas com luva preta.
Para além destas minudências que fazem parte do calendário das festas, confesso-me também enojado com as declarações de alguns dis neófitos que estão a chegar aos nossos grandes clubes e que já são convidados a pronunciar-se sobre a situação de quem está nos clubes há muito tempo. Mas a culpa não é da maçaricada mas de quem formula as perguntas.
Já vamos percebendo o facilitismo de alguns rapazes com pouco talento que teimam em querer ver, por exemplo, em Vítor Pereira um novo Villas-Boas, descobrindo-lhe mérito incríveis, como seja o de pedir ordem para o jogo da sua equipa.
Domingos, por seu lado, continua entusiasmado e empolgado enquanto Carlos Freitas se tornou na figura do defesa, apresentando craques atrás de craques.
No Benfica, Carraça está cada vez mais agarrado aos costados de Jesus enquanto Rui Costa vai ficando bem nos bonecos.
Em Braga, Salvador foi o primeiro a sair para o ataque. Em boa forma e colocando toda a confiança em Jardim, o treinador português que se segue na galeria dos mitos.
Ao lado, na cidade-berço, é sem surpresa que acompanhamos o desenrolar de mais algumas novelas, com jogadores a fazerem exames médicos e a não assinarem e alguns veteranos com vontade de voltar mas sem conseguirem baixar a fasquia, que isto de dar beijinhos no emblema tem os seus custos…
O resto é obviamente paisagem.