Chegou a hora de varrer a porcaria na FPF
Com a campanha na Madeira ao rubro – e Jardim a gozar à grande com quem o patrocina numa anacrónica cadeira do poder que envergonha a democracia (ou o que resta dela) -, as eleições na FPF e o jogo de amanhã de Portugal com a Islândia estão na ordem do dia.
Quanto às eleições, Fernando Gomes está simplesmente a arrasar. Está próximo da maioria absoluta. Falta agora saber como vai ser a lista liderada por Vítor Pereira para o Conselho de Arbitragem da FPF. Cheira-me a fusão…nuclear.
BnA congratula-se, por outro lado, com o facto de Humberto Coelho ser o vice de Gomes para as selecções. Humberto é um treinador com provas dadas na selecção – só foi embora porque era preciso colocar lá outro treinador… -, um homem sensato e que será capaz de ajudar muito o futuro seleccionador nacional. Para além desta escolha, Pauleta e Mónica Jorge revelam-se como mais dois tiros na mouche.
Entretanto, com uma vénia ao http://www.facebook.com/#!/12supporters aqui deixo um quadro actualizado com o estado do nosso povo que (não) vai à bola:
O que se passa na Liga Orangina é, no mínimo, confrangedor, acreditando que os números fornecidos pelos clubes são reais…
Facto: apenas 7 dos 32 clubes do dito futebol profissional têm uma média de espectadores por jogo à média de visitas diárias deste modesto blogue!
Quanto à selecção e ao jogo com a Islândia – essa grande potência do futebol do Atlântico Norte -, o caso Danny já está a borrar a pintura. Se é verdade que o médio luso-venezuelano foi operado a um simples quisto sebáceo… a credibilidade da selecção cairá na rua se voltar a ser chamado. Posso não concordar com Carlos Queiroz em quase tudo mas cada vez mais me convenço que há muita gente na FPF que não está interessada em varrer a porcaria antes de ser varrido pela mesma.
Acredito que com Gomes, Hermínio e Humberto – e também com o “invisível” Tiago Craveiro – a FPF vai mudar o seu paradigma e vai fazer-se respeitar. Para que tal seja mais fácil, impõe-se o apuramento para a fase final do próximo europeu. Difícil será mesmo não consegui-la. Mas também era difícil o Chipre marcar quatro golos à equipa de todos nós no Estádio Afonso Henriques…