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Sou suspeito. Porque sou matosinhense e sou amigo de Vítor Oliveira há muitos anos. O treinador que conseguiu há pouco subir o U. Madeira à 1.ª Liga cresceu na rua matosinhense onde viveu e trabal..." /> Vítor Oliveira: o primado da competência - Bola na Área - Record

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Vítor Oliveira: o primado da competência

24 Maio, 2015 987 visualizações

Sou suspeito.

Porque sou matosinhense e sou amigo de Vítor Oliveira há muitos anos.

O treinador que conseguiu há pouco subir o U. Madeira à 1.ª Liga cresceu na rua matosinhense onde viveu e trabalhou o meu avô Delfim, alfaiate.

Sei de fonte segura que Vítor Oliveira esteve duas ou três vezes para abandonar esta época o comando da equipa madeirense. Sobretudo, tinha saudades de Matosinhos e dos seus amigos. Somos assim na nossa terra.

Esta foi, pelas minhas contas, entrando também aqui o que fez na época passada no Moreirense, a sua oitava promoção de um clube ao escalão maior, entre os quais se conta o nosso Leixões.

Curiosamente, Vítor Oliveira, filho de gente humilde, matosinhense de alma e coração, nunca teve oportunidade para treinar um grande.

Como diz o Alexandre Pais, não deve pertencer ao lóbi certo.

Mas, lá está, a competência é como o azeite e vem sempre ao de cima apesar do esforço dos azeiteiros do costume.

Parabéns, Vítor. És enorme! 

E aqui fica o que agora mesmo o meu pai, Joaquim Queirós, disse de Vítor Oliveira:

PARABÉNS E OBRIGADO, VITOR – O Vítor Oliveira está de parabéns. Ele, também, um menino da minha rua. Devo-lhe o seu gesto de aflição e dedicação quando amparou na hora da morte o meu pai, seu vizinho. Devo-lhe a alegria que senti em vê-lo vestido com a camisola do meu clube. Devo-lhe a satisfação de ter sido influente na sua internacionalização como júnior, seleccionado pelo meu saudoso amigo Peres Bandeira. Devo-lhe ele ser meu amigo e, volta e meia, me saudar com aquele sorriso enorme e braços abertos, como bem o sabe fazer a gente do mar. Parabéns ao treinador, ao homem de futebol, que desistiu de ser engenheiro para poder engenhar, com o seu saber, já sete subidas à 1ª. Divisão de futebol. Recordo, não há muito tempo, quando me encontrei com a sua mãe na Casa dos Pescadores e ela se dirigiu a mim, pedindo para procurar dissuadir o seu filho de ir para o estrangeiro. A senhora bonita, de negro, já cá não está, mas vi na sua face a alegria do amor a seu filho e a aflição de o poder perder da sua vista.
Vitor, menino da minha rua, menino do Leixões, parabéns.