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Desculpem qualquer coisinha mas o meu computador pifou e parece que está a ser estudado pela Toshiba. Como todos sabem, Carolina Salgado foi varrida da história do FC Porto. Também ninguém estava ..." /> (O)caso Carolina Apagada - Bola na Área - Record

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(O)caso Carolina Apagada

5 Novembro, 2013 1136 visualizações

Desculpem qualquer coisinha mas o meu computador pifou e parece que está a ser estudado pela Toshiba.

Como todos sabem, Carolina Salgado foi varrida da história do FC Porto. Também ninguém estava à espera que, tal como o Kelvin, tivesse direito a um cantinho no museu portista.

A putativa senhora viveu mais de seis anos com o homem a quem chamam Papa. Não me estou a referir obviamente a João Paulo II mas sim ao notável criador dos dragões, o beato Jorge Nuno.

Ainda não tive oportunidade de ver o museu portista mas o que me dizem é que é excelente. Este tipo de espaços museológicos que têm como objetivo principal um certo apelo ao culto local desde logo me causa alguma apreensão mas dou de barato que a coisa esteja bem feita, até porque alguns amigos meus, que muito considero, estiveram envolvidos no projeto.

Quanto ao desaparecimento de Carolina da foto com o Papa, só pecou pelo facto de terem trocado a senhora que um dia foi homenageada pelos Super Dragões pelo padre Jorge Duarte, antigo presidente do Tirsense, o clube dos jesuítas.

O padre Jorge, que não o Papa Jorge (não confundir com o atual), até estava lá mas não propriamente naquela posição (e todos sabemos como a posição é importante).

Pinto da Costa um dia disse do jornal “24 Horas”, antes do aparecimento deste, que não percebia como é que um convento podia ser dirigido por alguém que dirigia uma casa de putas, presumo que referindo-se a José Rocha Vieira, um dos meus diretores que se passar por mim bem me pode dar um pontapé pois garanti-lhe que não ia para A BOLA mas acabei mesmo por ir, com o número zero do 24 debaixo do braço.

Ora bem, esta é uma afirmação muito grave pois, como todos sabemos também, há por aí muito administrador que fez grande parte do seu percurso precisamente como dono de uma casa de alterne. E estas, valha a verdade, cumprem um importante papel social. Quanto mais não seja, acolhem veteranos de guerra que procuram o amor numa garrafa de espumante e num slow dos anos 80, antes da habitual peregrinação (de carro) a Santiago Compostela.

Carolina, tem por isso paciência. Não perdes muito por não estares no museu mas tens razão: quanto mais te apagarem da história, mais na história tu apareces.