FC Porto perdeu posse mas não perdeu poder
Antes do mais, deliciem-se com este espantoso “boneco” do meu camarada Luís Vieira, um dos magníficos artistas que nos honram, aqui na redação do Porto, com a excelência do seu trabalho.
Após o jogo do FC Porto com o Zenit, coube-me entrar em contacto com Jaime Pacheco para recolher a sua análise do jogo. No dia seguinte, falei com Rui Quinta sobre o mesmo. Fiquei completamente esclarecido, até porque nesse entretanto dispensei os habituais paineleiros das nossas TV's, especialistas em baralhar e dar de novo.
O que disse Pacheco? No essencial, que o FC Porto fez o seu melhor jogo da época e que só caiu por esgotamento e porque tem um central, Otamendi, que não tem jeito para a função. O Jaime é assim: diz o que pensa, não joga à defesa, é honesto, frontal e sabe do que está a falar. Como todos sabem, depois de ter tornado o Boavista campeão, um feito irrepetível, teve de emigrar para a China para poder continuar a trabalhar. Esteve lá dois anos, não foi campeão mas quando se despediu teve centenas de adeptos do Beijing Guoan no aeroporto, em lágrimas, numa das cenas mais comoventes e genuínos que podemos ver nos últimos tempos.
Quanto a Rui Quinta, a malta aqui na redação sabe que fiquei seu admirador desde que um dia me calhou ir a Paredes, clube que ele então treinava, a propósito da Taça de Portugal. Também aqui já vos contei que o encontrei num centro comercial do grande Porto algumas semanas antes da decisão do campeonato, tendo o adjunto de Vítor Pereira dito mais ou menos isso: “Eles (Benfica) que se fiem na virgem pois só estamos à espera de uma escorregadela para lhes saltarmos em cima”. Esta é, aviso, uma versão soft.
Quinta sabe o que a casa gasta e adivinha um FC Porto senhor do jogo no clássico que aí vem.
Quanto ao Benfica, é isto:
http://www.record.xl.pt/opiniao/interior.aspx?content_id=850536&author=EUG%C9NIO QUEIR%D3S
