Mendescracia no seu apogeu
Ponto prévio, gosto do Jorge Mendes. Soube fazer pela vida, trata bem os seus colaboradores, empenha-se no seu ofício e arrisca como arriscava quando usava apenas fatos da Maconde.
Por isso é que se tornou O MELHOR EMPRESÁRIO DO MUNDO, embora o prémio seja sempre recebido no Dubai…
Mas até o adepto mais distraído do nosso futebol já reparou que há Jorge Mendes a mais nos nossos clubes, na seleção e nos painéis televisivos.
Uma overdose.
Mendes não tem culpa, apenas aqui chegou porque outros não conseguiram. Mas calma. Ainda não somos, como diz um amigo meu, o Paquistão.
Dói ver no futebol português um treinador que se apresenta perante a sua equipa técnica dizendo que não percebe nada de treino desportivo.
Custa ver outro treinador que nem o 1.º nível tem e que recebe parabéns dos paineleiros quando é goleado.
É o que a casa gasta.
Pois é.
Olhem bem com atenção e reparem como os clubes estão cada vez mais pobres e outros cada vez mais ricos. Jorge Mendes não tem culpa mas, que se saiba, ainda não tem dons divinos.
Digamos que é uma espécie de semi-deus.
Ámen.
