A jihad de Evangelista e os oito bravos da Marinha Grande
A posição de Joaquim Evangelista neste caso do U. Leiria tem sido pautada por um fundamentalismo atípico neste país de brandos costumes que apenas sorri quando uns tantos militares há muito tempo fora do ativo reclamam direitos de autor de uma revolução que aconteceu há 38 anos.
O presidente do Sindicato dos Jogadores complicou mais do que ajudou neste processo e nem sequer conseguiu que os jogadores do U. Leiria faltassem ao jogo com o Feirense. Por isso, lança uma espécie de “jihad” sobre o presidente da Liga, que foi quem mais se empenhou em consertar as coisas enquanto a FPF fazia de conta que também queria ajudar.
Mário Figueiredo fez o que lhe competia com o objetivo de minorar danos e não permitir que uma equipa fosse desclassificada do campeonato, pondo em causa a verdade desportiva. Evangelista fez o contrário.
Ao mesmo, entre os presidentes dos diversos clubes da Liga principal, só um tomou uma iniciativa: António Fiúsa. Hoje todos os criticam por ter querido avalizar o pagamento dos salários em atraso mas a verdade é que o presidente gilista, com toda a sua generosidade, apenas quis ajudar a resolver a problema, mantendo a salvo a integridade do campeonato. Em causa estão cerca de 400 mil euros e o problema seria facilmente resolvido se TODOS os clubes se tivessem envolvido. Mas não, foi só o Gil Vicente.
E, claro, Mário Figueiredo. Um presidente sob fogo cruzado mas cada vez vai mostrando que conhece o nosso futebol e que está aqui para durar, apesar de todas as resistências de quem não o apoiou. Por isso, quando aconteceu o pontapé inicial do U. Leiria-Feirense Mário Figueiredo cravou mais um pilar no seu mandato enquanto muita gente que até aqui assobiou para o ar corre agora o risco de engolir o apito…
Quanto aos oito bravos jogadores do U. Leiria presentes nesta foto que retirei do Facebook de Visão de Mercado (https://www.facebook.com/#!/pages/Vis%C3%A3o-de-Mercado/116840608341632) fala por si e regista o momento para a posteridade.