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Barça: começou a choradeira

22 Abril, 2012 1050 visualizações

A legião dos novos e velhos adeptos fanáticos do Barcelona teve hoje uma noite negra.

O Real foi a Camp Nou dar um banho de bola e praticamente assegurou o título nacional.

Mas abrimos alguns sites espanhóis e o que vemos? Muitos dos náufragos a agarrarem-se a esta imagem para nos tentar convencer que o primeiro golo do Real Madrid foi marcado em fora-de-jogo. O pior cego é mesmo o que não quer ver.

O que todos vimos foi um Real Madrid que não só bloqueou o tal Dream Team que provoca orgasmos na rapaziada mas que também fez o jogo que queria.

Cristiano Ronaldo definiu-se mais uma vez como o mais eficaz jogador do mundo, deixando para os outros os título de melhor malabarista do mundo, melhor mágico ou mesmo melhor palhaço.

Quanto a Mourinho, para desgosto de um moço que comenta aí nas televisões, também mais uma vez apresentou os únicos argumentos que fazem dele o treinador que mais ganha no mundo, deixando para Guardiola os títulos de melhor treinador do sistema solar ou de maior inspirador dos amantes do futebol disputado entre linhas,

De resto, o dia foi tranquilo.

O Benfica tremeu mas não caiu e o Estebes voltou à invicta.

Ah, claro, Godinho Lopes deu uma entrevista a Record, onde confirma que está muito mais que aborrecido com Paulo Pereira Cristóvão e quer-me parecer que ainda vai ficar muito mais quando se conhecerem pormenores do processo.

Mas o presidente do Sporting disse, nesta entrevista, algo de muito grave sobre este caso:

“A história que existe é que alguém terá depositado dinheiro para que o senhor Cardinal não fosse o fiscal de linha do Sporting-Marítimo. Isto terá ocorrido antes do jogo. Coação seria termos conhecimento, nada dizermos e depois levarmos o caso às instâncias competentes”.

Duas coisas:

– Neste processo pode vir a provar-se o envolvimento de um vice-presidente do Sporting, como se sabe detentor de 98% das ações da SAD.

– Está longe de ser claro que os factos do processo possam apontar para um crime de coação, crime que, como se sabe, no futebol se praticado sobre árbitros dá descida de divisão ou desqualificação de uma prova.

 Alguém tem de avisar Godinho Lopes para não fazer pontaria para os pés.

Entretanto, o DN de hoje informa-nos que PPC disse ao Conselho Diretivo do Sporting que apenas pagou a alguns porteiros de discoteca para assegurarem segurança na noite aos jogadores e que mandou vigiar a casa de Liliana Aguiar porque esta fora assaltada. Mais, PCC terá dito também que foi uma imprudência ter pedido a uma funcionária do Sporting para tratar da viagem de Rui Martins à Madeira… Ou seja, todos os dias surge mais um motivo para confirmarmos a tal tese da cabala.

COMENTÁRIO EM DESTAQUE

tic-tac disse em 22-04-2012 às 06h48

O senhor Eugénio Queirós fez um post transversal, provocatório e quase tão arrogante como o seu Deus Mou no quotidiano futebolístico e Cristiano Ronaldo a festejar golos. Ademais, chamará clientela que lhe tem faltado (ao “massajar” muitos e provocar alguns). Espero, além disso, que não seja um post bajulador, sabujo perante a hierarquia profissional e perante os poderosos da bola cá do burgo (já são resmas de jornalistas a fazer isso e o Nuno Luz não lhe dará hipóteses no prémio “ovelha do ano”).

Mas vamos lá (já que tanto quer):

Começando pelo quinto parágrafo, afirma o senhor Eugénio Queirós que Cristiano Ronaldo “se definiu mais uma vez como o jogador mais eficaz do mundo, deixando para os outros os títulos de melhor malabarista do mundo, melhor mágico ou mesmo melhor ***.”

A que eficácia se refere, senhor Eugénio? Golos? Assistências para golo? 63 contra 54 nos golos e 25 contra 15 nas assistências, a favor do melhor jogador de todos os tempos, claro (jogos oficiais, não aquela contabilidade ridícula do Record que engloba golos em jogos particulares – coloquem os dos treinos! – para tentar aproximar Ronaldo do Messias).

Quanto a “banho de bola”, envie-me, senhor Eugénio, o dvd do jogo que “viu” que eu pago-lhe. Ele há cada televisão…!

Insinua, o senhor Eugénio, que Messi será melhor malabarista, melhor mágico e/ou melhor ***.  Este último adjectivo nem merece referência. Quanto ao “melhor malabarista” (na perspectiva pejurativa que escreve), dir-lhe-ei esta verdade de La Palisse: Messi joga um futebol lindíssimo mas feito de coisas simples, não fazendo aqueles passes estéreis para trás (com pseudo- habilidades que até eu sei fazer) depois de calcar a bola sem passar por ninguém. Melhor mágico, sim, sem dúvida, para além de melhor jogador.

Fora-de-jogo no primeiro golo? É verdade, senhor Eugénio. E a imagem que o senhor aqui colocou é elucidativa. Ora limpe as lentes e repare se o pé direito (e o tronco) de Khedira não estão adiantados em relação ao pé esquerdo de Adriano (jogador que salta com Pepe). Objectivamente – como diria o “mãozinhas Seara” – está, senhor Eugénio. Mas é um erro perfeitamente admissível. Um nanoerro, comparado com os erros que levaram a que o Barça perdesse muitos pontos e que fossem evitados que o Real perdesse os que perderia com àrbitros imparciais e não com o “apito blanco” em acção permanente ( a maior “roubalheira”- reiterada – que eu vi na minha vida de espectador de futebol, mesmo sendo espectador do campeonato português desde os tempos da caminhada dos vários “pintos subterrâneos” – dos clubes e da AF Porto).

Mas não foi por isto que o Barça não ganhou (era da vitória que precisava). Não ganhou, nem conseguiu impôr o seu jogo, porque sentiu, avassaladoramente, a pressão do jogo (que se terá elevado com a derrota contra o Chelsea). Gostava muito que não a tivessem sentido. E, se isso fosse possível, ter dito – eu torcedor do Barça – aos jogadores que, caso não ganhassem o campeonato e a champions deste ano, não deixariam de ser a melhor equipa do momento e da história do futebol. Mas o que é certo é que, quem viu com atenção o jogo, terá reparado – sobretudo na primeira parte – como alguns jogadores do Barça não estavam confiantes, descontraídos, e falharam passes e perderam bolas como nunca acontece. O Real aproveitou bem isto, fazendo o seu joguinho menor (para orgasmos do rebanho), qual Sporting da Covilhã ou Académico de Viseu nas suas deslocações à Luz, Alvalade ou Antas nos anos 80. Em oportunidades, julgo que o Barça teve uma a mais que o Real. Golos, marcou o Real mais um. Bajulem e endeusem. Encham capas e abram telejornais.

Comentando este deprimente imbróglio sportinguista, oferece-me dizer apenas o seguinte (outras considerações ficarão para a altura do epílogo):

É absolutamente notável a tolerância (ou será antes indiferença?) que o Sporting beneficia de imprensa, adeptos, adversários…enfim, essa “coisa a que chamam país desportivo”! Já imaginaram se isto tem acontecido com o Benfica ou com o Porto (ou com alguém ligado a estes dois clubes)? Já imaginaram quanta tinta correria, quantos telejornais se abririam, quantos pulos dariam os rivais – adeptos e dirigentes – de um e de outro clube? Os adeptos do Porto, àvidos de alguma coisa que possa desmentir a tese de que o clube deles não é o único corrupto, malfeitor e indecente (a escuta a Luís Filipe Vieira é muito mais do que insuficiente, uma escuta de que os benfiquistas se podem orgulhar – procurar por um àrbitro isento, tarefa que não parecia fácil) anunciariam a “boa-nova” com todo o fervor e até que a voz lhes doesse. Os adeptos do Benfica, por sua vez, não desdenhariam apenas uma confirmação da caminhada “obscena” que se iniciou na década de 80 com a suprareferida AF Porto e o “pároco das Antas” em cavalgada triunfante (com toda a gente distraída, pois o Benfica ainda ganhou 5 campeonatos na década de 80, devido a super-equipas que tinha, com internacionais e titulares de grandes selecções – só em 90, quando deixou de ganhar, aqui d`el rei…). Este blog, não obstante a debandada, estaria “ao rubro” e atolado de comentários, se o dito cujo se chamasse, por exemplo, Antero Henrique ou Rui Gomes da Silva, e não Paulo Pereira Cristovão.