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Porto: uma cidade pujante

6 Setembro, 2011 1507 visualizações

Eis uma imagem da movida portuense, numa noite de 2.ª feira! A Ribeira a rebentar pelas costuras de “baldes” na mão!

Tenho uma teoria sobre a evolução do Porto.

As notícias sobre a sua crescente perda de influência são manifestamente exageradas. Resultam apenas de uma estratégia de alguns opinadores e paineleiros que se sustenta dessa guerra fictícia com Lisboa.

O Porto não precisa de Lisboa embora o FC Porto precise do Benfica para fazer contraste.

O Porto é uma cidade com uma academia que apresenta trabalho, com veneráveis doutores e com uma população estudantil irreverente mas interessante. Sei do que estou a falar porque há três anos voltei aos estudos e convivo com esta realidade.

Para além disso, o Porto tem cada vez mais turistas, tem o melhor presidente de câmara português, tem eventos que outros querem copiar (os aviões, os popós), tem a Casa da Música, Serralves, o Parque da Cidade, os circuitos no Douro, as caves do vinho do Porto (Gaia não conta, é uma ficção de Menezes), tem o Germano Silva, o Pina, as melhores francesinhas, a Ryanair, três linhas de eléctricos, Jorge Nuno Pinto da Costa e Valentim Loureiro, tem a sede da Liga, Siza Vieira e Souto Moura, Carlos Abreu Amorim, é património mundial e tem ainda o “Pérola Negra”.

Não conheço ninguém que vindo de Lisboa se arrependa de ter assentado praça no Porto mas o inverso é mato (eu, por caso, até gostei bastante de viver em S. Vicente de Fora e no Intendente, mas não sou exemplo, obviamente).

Mas o Porto também tem o Rui Moreira, o Guilherme Aguiar, o inefável Pizzaro, Fernando Gomes (o ex-ministro), o Marco António, a Elisa Ferreira e até o Assis. São eles que dão má fama à cidade, que a menorizam e que a reduzem. Porque lhes dá jeito um Porto pequeno.

Felizmente o Porto continua a sobreviver aos seus inimigos e a mostrar a sua graça. Quem o quiser viver a sério pode começar o circuito pelos “baldes”. Ou seja, de copo cheio e apreciando uma grande paisagem não apenas física mas também.