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O CONVÉNIO (um remake)

26 Fevereiro, 2011 956 visualizações

Quem acompanha BnA desde os tempos da pedra lascada da Internet sabe o que é o convénio. Para quem não sabe aqui fica a afirmação: é um tentame de exercício criativo do autor deste blogue de fundo de quintal, a propósito dos semideuses psicopompos da bola nacional.

O convénio voltou a reunir. Desta vez em Dume, terra de S. Martinho, evangelizador do século VI d.C. que fundou a antiga diocese de Dume, ali ao lado de Braga e hoje bem pertinho do Estádio AXA que muitos conhecem por Pedreira vá-se lá saber porquê.

Deus tomou como sempre a palavra.

– Meus irmãos, confesso que desta vez me surprenderam. Esta francesinha é de facto espantosa.

Judas, no seu cantinho, cascinou um sorriso e comentou para os seus botões (façam de conta que já se usavam botões): “Um almoço nunca é de graça”.

PC levantou-se e orou:

– Poderoso, como sabes eu em Braga estou em casa.

Ao seu lado, Salvador sorriu.

– Aqui o Toninho sabe bem do que estou a falar.

Um pequenito com ar de mouro pôs o braço no ar.

– Diz lá, Octávio – condescendeu Deus.

– Quem sabe do que está a falar sou sempre eu, que fique bem entendido.

– Ok, Octávio, nós sabemos. Pede mais batatas fritas, se faz favor – admitiu Deus, para a seguir continuar.

– Como sabem, o facto de a Liga estar a organizar a Cimeira dos Presidentes não invalida estas nossas reuniões. É aqui que tudo se decide, afinal.

– Sem dúvida – acrescentou PC

– Muito bem . prosseguiu Ele -, posto isto dou a palavra ao Vieira.

– Obrigado, queria aproveitar a oportunidade para lhe pedir para ser o próximo convidado do Jorge Máximo no seu programa na Benfica TV.

– Obrigado, meu filho, mas como calculas tenho uma agenda muito carregada e nos próximos tempos vou passar uns dias com Alá na Líbia.

– Mas, senhor, é o programa “Máximas do Máximo” e, que eu saiba, o senhor é o Máximo.

– Tens razão mas fica para a próxima. Tens agora tu a palavra, José Eduardo.

– Senhor, só vim aqui despedir-me e pedir-lhe para não me dar mais cabelos brancos.

– Vai em paz, José Eduardo, cumpriste a tua missão: pior era, de facto, impossível.

– E tu, Jorge Nuno, o que tens a dizer?

– Eu?! Nada, senhor.

– Tens pecado?

– Não, senhor.

– Tens a certeza?

– O meu motorista não atropela ninguém há 6 meses!

– Não é isso, filho. Tenho recebido alguns revistas lá em cima…

– Senhor, não ligue, a Imprensa gosta de me destruir.

– Ok, ok. Não te esqueças que és um bom católico.

– Nunca me esqueço, senhor. Para mim o diabo é vermelho e o céu é azul.

– Claro, e já agora: como vai a Fernandinha?

– Ah?!

– A tua girl?

– Senhor, eu estou apaixonado.

– É bonito, é bonito. Só espero que ela não venha a ser no futuro cronista do Correio da Manhã.

– Ah?

– Tu sabes do que estou a falar.

– Perdão, senhor, quem sabe do que está a fa…, ouviu-se lá ao fundo.

– Tá calado, pá, e vai sulfatar as uvas. Agora dou por encerrado este convénio e peço-vos que ajoelhem e dêem as mãos.

– Ámen, ouviu-se o coro.