S. JOSÉ
Podem procurar com lupa que não o encontram na fotografia. José Mourinho despediu-se do relvado quando soou o apito final do árbitro em Siena. Tal como na final da Champions, “missão cumprida, ala que se faz tarde”. Dobradinha no Inter, bis no campeonato, possibilidade fortíssima de conquistar também a Liga dos Campeões. José Mourinho não precisava de ir para próximo do Vaticano para ser canonizado como santo maior do panteão dos treinadores. O treinador português pode continuar a ser um mal amado mas a verdade é que é uma máquina de vitórias e conquistas. Um verdadeiro alienígena num planeta onde a inveja foi elevada à categoria de valor. Os apedeutas jamais conseguirão perceber que quando olham para José Mourinho não estão a olhar para um treinador com estrelinha – estão simplesmentes a observar um treinador talhado para o estrelato, um Sol gigante que ilumina mesmo o mais obscuro dos ambientes.
Na minha singela modéstia, curvo-me perante a excelência do homem e a dimensão da sua obra.