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Não há nada pior que o vácuo. Não tem peso, não tem oxigénio, é uma não existência. Apesar de tudo, muitos são aqueles, com direito a opinião publicada, que continuam a viver nesse vazio, É um vaz..." /> — ler mais..

Não há nada pior que o vácuo. Não tem peso, não tem oxigénio, é uma não existência. Apesar de tudo, muitos são aqueles, com direito a opinião publicada, que continuam a viver nesse vazio, É um vaz..." /> FALCÃO E OS MORCÕES - Bola na Área - Record

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FALCÃO E OS MORCÕES

26 Abril, 2010 1076 visualizações

Não há nada pior que o vácuo.

Não tem peso, não tem oxigénio, é uma não existência.

Apesar de tudo, muitos são aqueles, com direito a opinião publicada, que continuam a viver nesse vazio,

É um vazio sobretudo existencialista, onde os mesmos presumem como sinais vitais a repetição de coisas óbvias. Coisas inócuas no vácuo, evacuadas em vão…

A Internet e os telemóveis generalizaram este tipo de exercício pífio.

Por isso, não raras vezes somos confrontados com esses produtos. E noutras somos nós mesmos que os confeccionamos.

Isto é o que antigamente, quando as redacções eram barulhentas e os jornalistas limpavam o ranho a linguados, se chemava um nariz de cera. Isto é, muita treta sobre coisa nenhuma.

Vamos, pois, ao que interessa.

De regresso de Londres, sem ter visto sequer os resumos da jornada, sou confrontado com mais uma teoria da conspiração. Talvez tivesse sido melhor ter escrito conspiraçao. Ok, se não perceberem aonde queria chegar, é aqui:

– A Falcão. Ou Falcao.

O colombiano que alguns elevam como exemplo de desportista não joga contra o Benfica depois de ter visto um cartão amarelo, ele que no início da época esteve quase a jogar com o Benfica. Ele e Álvaro Pereira.

(ou seja, as duas melhores contratações do FC Porto foram fruto de trabalho do gabinete de prospecção do Benfica)

Não sou propriamente um espectador atento dos jogos do FC Porto mas quer-me parecer que o angélico Falcão é um dos nossos melhores especialistas em simulações dentro da área. O que o confirma, pelo menos na minha bitola manhosa de ver o futebol, como um verdadeiro exemplo do desportista que consegue usar todos os seus recursos técnicos e dramáticos.

Os mesmos recursos que os recoveiros do regime utlizam de forma teatral mas absolutamente desajeitada. Não se pode pedir a um “compére” que seja o protagonista da peça Golpe de Teatro, em exibição num estádio perto de si.

Ao fim e cabo, um mártir fica sempre bem quando o desastre já nos atropelou.