“É o lado ‘giro’ de Giambattista Valli: é sobre as minhas meninas, os meus amigos, mas misturadi com o espírito da libertação sexual da mulher, nos anos 70”, explicou o próprio ‘Giamba’.
É o que lhe chama os amigos próximos e é o nome da sua nova marca.
Os clientes fiéis que ocupam a primeira fila de Giambattista – socialites artísticas da Europa – vieram a Milão para o lançamento de vestinhos de bainhas curtas, mas densa feminilidade.
Essa combinação pareceu-me original: trazer o efeito da Alta Costura (que é um dos traços fortes de Giambattista) a uma linha mais jovem e alegadamente mais acessível.
Intrigantemente, Giamba tinha brocados – o material regenerado por Miuccia Prada esta estação. A versão de Valli era decentemente bonita, mas outra decoração floral era mais selvagem: amarílis bordado num vestido qye tinha uma gigante, mais sexualmente sugestiva versão das flores, ao pescoço.
O sucesso desta coleção, com os seus vestidos em linha A, saias rodadas estilo anos 50 e os ocasionais longos vestidos, reside no facto de se unir perfeitamente com as outras duas linhas existentes. Para criar este pequeno império de Moda, sem o apoio de um grande grupo, apenas pela inteligência e trabalho, é de facto um feito.