Os designers de moda londrinos foram os primeiros a pegar nos padrões digitais – e a correrem com eles. Mas agora que todas as cadeias de moda para as massas têm as montras cheias de versões garridas e baratas de padrões, os designers Peter Pilotto e Christopher De Vos estão a criar, nas suas próprias palavras, “arte para além do padrão”.
E é de facto arte. Das persianas tingidas de rosa e azul às exibições de cor sobre organza iridescente, os vários tons presentes na passarela forma muito intensos.
No entanto, a mistura de blocos de cor angulosos com voluptuosos padrões de cornucópias gigantes, continuou a gerar um efeito relativamente simples num vestido de corte a direito – rente ao corpo ou largo.
Alguns dos vestidos até faziam lembrar túnicas gregas, usadas com cintos e sandálias rasas (colorida). Outros vestidos, ou casacos mais estruturados, foram pontuados por botões, criando outros padrões geométricos.
Foi um admirável salto em frente para a atenciosa dupla de designers, que refrescou a sua imagem sem se desviar do caminho por si escolhido.