A humilhação de Jordan
Se existem verdades absolutas neste Mundo, para mim uma delas é que Michael Jordan foi o melhor basquetebolista de todos os tempos. Mais: o famoso camisola 23 não era soberbo apenas a colocar uma bola dentro do cesto, pois tratava-se de um atleta de eleição, um dos mais completos que o desporto viu.
Mas, como acontece com todas as estrelas, nem sempre as coisas correm bem. E com o passar dos anos, sem o ritmo de treinos e jogos, a probabilidade de já não conseguir fazer coisas que, antigamente, eram meras formalidades… aumenta consideravelmente. Foi o que aconteceu um destes dias.
Jordan, que vai passar a ser o dono dos Charlotte Bobcats (aguarda apenas a aprovação dos proprietários das restantes 29 equipas da NBA), resolveu ir ao treino da equipa dar algum ânimo aos atletas e mostrar o seu empenho em transformar a organização numa das mais fortes da Liga. Até aqui tudo bem, o problema é que, mal viu as bolas a saltitar, o homem que “ofereceu” 6 títulos aos Chicago Bulls ficou com vontade de fazer uns lançamentos. E como para ele competir é como respirar, rapidamente arranjou um voluntário para servir de “figurante”.
Só que o “rookie” Gerald Henderson, pese ser uma figura sem grande expressão na equipa, não esteve pelos ajustes e num jogo em que o adversário é obrigado a repetir as jogadas do outro desde que a bola entre (nos Estados Unidos chama-se H-O-R-S-E e em Portugal “Burro”)… ganhou a Jordan. Não uma vez, mas duas!
No final do episódio, testemunhado por vários jogadores e jornalistas, o jovem ainda teve o desplante de dizer que Jordan – que alinhou sem o equipamento devido – não quis jogar uma terceira vez. Pudera…