Taser em Filadélfia
Quem é que nunca viu um adepto mais expansivo a entrar dentro de um recinto desportivo para festejar algo ou, pelo menos, chamar a atenção do mundo? Provavelmente ninguém. A “brincadeira”, por norma, não acaba mal. Uns empurrões dos vigilantes, uma ou outra peça de roupa em mau estado, uns ligeiros arranhões, um par de nódoas negras e o assunto está resolvido.
Porém, nos Estados Unidos, país onde existe uma obsessão colectiva por tudo o que tenha a ver com a manutenção da ordem – o que, curiosamente, não impede a regular ocorrência de situações graves um pouco por todo o lado -, estas iniciativas podem ter um final menos sereno.
Recentemente, durante um jogo da MLB (campeonato profissional de basebol), em Filadélfia, um jovem de 17 anos resolveu ter o seu momento de fama. E conseguiu-o. Contudo, ao invés do que pensava, não foi notícia por ter saltado para dentro do campo, mas sim por ter sido o primeiro “invasor” a ser travado através do taser, arma que descarrega um choque eléctrico que, em traços gerais, acaba com as veleidades do engraçado.
A situação, como não poderia deixar de ser, está a provocar acesa discussão na opinião pública norte-americana, pois a maioria não concorda com a utilização de força exagerada perante acontecimentos que, sendo ilegais, não configuram qualquer ameaça séria.