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O terror não ganhou. O Bélgica-Portugal não se realiza mas trocam-se as voltas e eis que nasce um Portugal-Bélgica quando menos se espera. É preciso fazer frente a criminosos que nos tentam dar ord..." /> Olhar a vida e a morte de frente - Lado B - Record

Lado B

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Olhar a vida e a morte de frente

11 Abril, 2016 1452 visualizações

O terror não ganhou. O Bélgica-Portugal não se realiza mas trocam-se as voltas e eis que nasce um Portugal-Bélgica quando menos se espera. É preciso fazer frente a criminosos que nos tentam dar ordens através da barbárie em nome de um deus alimentado a sangue. Todos temos de nos adaptar a novos tempos. Se a improvisação for a saída, então vamos a isso.

Ainda assim, é melhor não acreditarmos em tudo o que ouvimos. A França garante um Europeu seguro. Dava vontade de rir se não fosse a sério. Com a atual crise de valores e guerra suja que se vive em todo o Mundo, garantias são coisa que ninguém nos pode dar. O que é necessário é assumir que a nossa vida não pode ser gerida por assassinos estúpidos que estão dispostos a morrer para nos atacar. E combater isto.

 
Nos últimos dias voltou à ordem do dia um nome que me diz muito: Quinito. Um homem diferente dos de ontem e dos de hoje. Um espírito livre que de momento é prisioneiro da crueldade que às vezes a vida nos reserva. Nesta edição, para quem não sabe de quem se trata, um breve retrato de um treinador marcante do futebol português, não só pela ideia de jogo positivo que sempre defendeu, mais ainda por uma personalidade que não deixa(va) ninguém indiferente. É impossível ter um argumento suficientemente forte para fazer Quinito voltar à vida. Pai de três filhos, compreendo-o. Daqui apenas um abraço do ‘Quinta do Bill’, admirador para sempre.

Patrick Morais de Carvalho responde hoje a Rui Pedro Soares em entrevista Record. É difícil perceber onde está a razão quando se digladiam dois presidentes numa guerra quase sem quartel. Fácil de perceber é que o maior prejudicado é o emblema. Clube e SAD deviam, claro, ser um só. Mas o Mundo moderno tem destas coisas. Saber viver com elas é preciso. Vital mesmo.

 

Texto publicado em Record Premium e na versão impressa a 24 de março de 2016